domingo, 30 de junho de 2013

A cura através da Verdade


A verdade a que me refiro, nada tem a ver com seu antônimo, a mentira. Refiro-me à VERDADE DIVINA, que é luz, informação, amor incondicional, é a força da Consciência Crística que se manifesta.
Tudo o que vivemos em nosso estado de inconsciência, todo o mundo que criamos e geramos à nossa volta, é proveniente das ilusões e distorções de nossas percepções, enquanto egos dissociados de nossa expressão máxima, do nosso Eu Maior. Quando encarnamos e temos que viver dentro das limitações estabelecidas pela densidade e dualidade da terceira dimensão, nos desconectamos de nossas dimensões superiores e, consequentemente, da Consciência Divina, a Fonte de nosso Ser.

Esta desconexão nos permite viver de forma independente, para que possamos dar vazão às necessidades do ego, que distorce a realidade, fazendo com que a bagagem "negativa" que trazemos conosco seja aberta, liberando seus conteúdos destrutivos, para que possamos viver a experiência humana, dentro do contexto dual, criando todas as estratégias de sobrevivência e mecanismos de defesa, uma tentativa do ego de sobreviver aos perigos da vida. Bem ou mal, o ego nos conduz até um ponto em que tudo está "ok", dentro do que foi determinado por nossa alma, para vivermos e gerarmos na vida. O ego nos conduz, soberano em seu poder sobre nós, até o momento que a alma estabeleceu como "adequado" para nosso desenvolvimento humano, dentro da grande missão que ela vem desenvolvendo vida após vida.

A partir do ponto em que a alma determinou como o início do limite da ação do ego, apesar de estar interditada pelo ego, ainda assim, ela tem força e poder suficientes para se impor e reivindicar seu direito à sua expressão e manifestação. O ego tem poder sim sobre nós, mas foi nossa alma que calculou tudo e fazia parte de seu plano de vida, dar poder ao ego, pois estaria "tudo certo", até o momento em que a missão da alma não precisasse mais da submissão ao domínio do ego. É quando a alma sente que já é momento de ser suficientemente forte e independente do ego. Aqui, se o ego não nos conduziu a buscas pelas verdades e pelo autoconhecimento, naturalmente -o que é muito difícil-, a alma então providencia, por sua força magnética, eventos, pessoas ou situações que façam nossa vida "tremer". Infelizmente, na maioria dos casos, só buscamos uma mudança de vida, quando chegamos a um momento de sofrimento, seja da forma que for. Enfim, dentro do poder de decisão da alma, nossa vida começa a ter um novo rumo, "por bem ou por mal".

Não há mais como tentar controlar a vida, para que ela continue da mesma forma, apenas minimizando os problemas e o sofrimento, e é isto o que o ego busca. Quando acaba se rendendo às evidências de sua impotência diante do sofrimento ele busca ajuda externa, na intenção de apenas se livrar do sofrimento, sem ter que se desmascarar, sem ter que abrir mão do seu velho mundo conhecido, confortável e ilusório, e sem ter que promover mudanças de acordo com os anseios da alma, porém, seu sofrimento aumenta, quando percebe que não dá mais para voltar ao velho poder, não dá mais para continuar mergulhado e prisioneiro das limitações da ilusão e de tudo o que é contrário à Lei Maior, à Ordem e à Verdade Divina. Neste ponto, ele luta desesperadamente para obter o alívio e a cura falsa, de acordo com o que ele entende por cura. Porém, se a força da alma neste ponto já está mais estabelecida e manifestada, apesar de ainda sofrermos querendo a cura, mas resistindo à cura real, nada nos freia, o ego pode fazer o que for, pode contestar e sabotar o caminho da cura, principalmente, buscando racionalizações em seus processos de cura, que nada ele conseguirá a partir deste ponto.

Assim, a força da Verdade começa a se manifestar em nossa vida, começamos a sentir essa força que nos agrada em uma parte mais consciente e sábia de nós, mas nos desconforta e nos assusta, na parte medrosa e resistente de nós. A Verdade começa a ter forma e presença gerando um Holograma da Verdade; esse holograma está se manifestando cada vez mais no planeta, impondo-se delicadamente, para não nos arrebatar de forma desastrosa. Muitos de nós já estamos alcançando esse Holograma da Verdade, "ajudando" em sua ancoragem e manifestação mais intensamente; estamos nos adequando a ele, mas isto é algo difícil de experienciar, pois quando entramos na força desse holograma, tudo o que é Verdade dentro de nós, proveniente de nossa alma, adequa-se e entra em ressonância com a força da Verdade e nos fortalece e é algo maravilhoso, mas é algo horrível para o ego, pois ele experimenta uma sensação de "morte", de grande sofrimento, pois tudo que é contrário à Consciência Crística - nossas ilusões, tudo o que é falso, vazio, sem sentido para nossa alma -, entra em choque com a Verdade, trazendo a sensação de que algo em nós, as ilusões, estão se desintegrando, recebendo um ácido que as dilacera. Como esta experiência é dolorosa para o ego, ele manifesta isso até mesmo em nosso corpo físico, trazendo-nos sensações de extremo desconforto, dores de cabeça, como agulhadas, coração palpitando, falta de ar, dores e tensões musculares, alheamento, dentre vários outros sintomas.

Não é a força do Holograma da Verdade que nos causa mal-estar, mas nossa resistência à sua manifestação e poder de cura. Sim, cura, pois se já percorremos um longo caminho no processo de autoconhecimento e autotransformação, e se percebemos que, apesar de conhecermos muito dos nossos mecanismos e conteúdos negativos, ainda assim, não conseguimos desativá-los ou desmagnetizá-los, é porque não há mais um caminho compreendido pela mente a ser trilhado na desativação dos mesmos, pois nada do que possamos fazer ou acessar de recursos compreensíveis ao nosso nível humano limitado, terá função para nós, tudo o que for de recursos mais elevados, mesmo energias de cura de altas esferas e dimensões, se usarmos com a intenção da mente consciente, no aqui e agora (neste estágio), esses poderosos recursos superiores terão pouquíssima função real sobre nós. A cura neste nível está para muito além do que possamos alcançar com entendimento racional. Assim, deveremos apenas partir para uma meditação, tendo o desejo de entrarmos no Holograma da Verdade, solicitando esse recurso divino. Não faremos nada, somente nos entregaremos a "uma sabedoria maior que decidirá por nós" e deixaremos a cura acontecer - cura-se somente o que já estiver pronto para esse nível de cura, nossa mente não pode determinar o que deve ser curado em nós, somente a alma sabe o que está pronto e deve ser curado.

A resistência do ego causará as sensações que descrevi e é preciso termos muita consciência e coragem para abrirmos mão do poder racional sobre nossa cura, pois o Holograma da Verdade contém tudo o que é adequado à melhor condição humana mergulhada na dualidade. Os conteúdos em nós que não tiverem ressonância com a VERDADE se dissolverão aos poucos, até deixarem de existir, e tudo o que tiver ressonância com ela, será potencializado e manifestado.

Teresa Cristina Pascotto

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Descobrir a sua verdadeira natureza é a questão de maior importância para o ser humano. Um indivíduo que não passou por transformações e não está consciente de sua própria natureza não possui autonomia.
Essa descoberta  acontece em diferentes graus, de acordo com a amplidão mental, o nível espiritual e a profundidade do amor. Conforme essa graduação a pessoa sofre uma, duas, milhares ou centenas de milhares de transformações....Não se deve concluir levianamente que compreendeu a verdadeira natureza do ser humano observando-a apenas superficialmente. Seja qual for a sua posição social, você só conseguiu manifestar uma parcela da sua verdadeira natureza.
Há que se "trabalhar" muito interiormente pra chegar a perceber o fato de não ter visto até então a beleza, o amor, a Vida, a potencialidade infinita da sua verdadeira natureza. Ao vê-la poderá  dar gargalhadas dizendo: Que coisa maravilhosa e grandiosa estava latente em minha vida!!".
E é verdade...existe dentro de nós absolutamente tudo o que necessitamos, e a grande busca é descobrir a cada dia mais uma surpreendente resposta que estava alí...latente...esperando-nos pacientemente...  Ah,ah,ah,ah...quanta beleza!
Taís

domingo, 23 de junho de 2013

Padrão de consciência em mudança no Brasil e no Mundo

 
Temos assistido nos últimos dias uma inimaginável -até poucos meses atrás- onda de protestos varrer o país. De repente, é como se o inconsciente coletivo, tivesse sido sacudido por uma intensa maré de lucidez, que há tanto tempo muitos clamavam por ver despertar.

Impossível não associar tais acontecimentos à chamada ascensão, uma nova dimensão no padrão de consciência da humanidade, que teve início a partir do final de 2012.

As configurações planetárias também se relacionam com estas circunstâncias. A presença de uma força planetária, tem trazido para nossa vida a força de energias poderosas e inevitavelmente relacionadas a transformações, mudanças, revoluções.Tsunamis emocionais, desestabilização financeira, insatisfação profunda com a vida profissional, reavaliação das escolhas afetivas, são alguns dos sintomas mais comuns que muitos têm sido obrigados a enfrentar.
Ao mesmo tempo em que traz à tona o que se esconde nas profundezas, sob falsas fachadas de honradez e responsabilidade, a energia vigente exacerba a luta pela sobrevivência do sistema, através do recurso à repressão e à violência.

O anseio por segurança e estabilidade, nos vemos de repente sacudidos pela força e por maior que seja a resistência a princípio, nada permanecerá como antes.

Rigidez e a resistência às mudanças se apresentam... Agora, no entanto, precisamos mudar profundamente, transcendendo nossas limitações, quebrando paradigmas e potencializando nossas realizações.

A questão é que uma renovação tão profunda não se faz da noite para o dia e, até que ela finalmente se consolide, a transição exigirá, inevitavelmente, uma fase em que a insegurança e a falta de estabilidade estarão presentes.

Persistência, determinação e, principalmente, uma fé inabalável em nosso poder, serão mais do que nunca necessários. Se conseguirmos nos manter firmemente conscientes de que este processo tem como objetivo único nosso crescimento interior, poderemos ao final descobrir em nós potenciais que nem sequer imaginávamos possuir.

"As estações mudam. Às vezes é inverno, às vezes é verão.
Se você permanecer sempre no mesmo clima, você se sentirá estagnado.
Você precisa aprender a gostar daquilo que está acontecendo. Chamo a isso de maturidade.
Você precisa gostar daquilo que já está presente. A imaturidade é ficar vivendo nos "poderias" e nos "deverias" e nunca vivendo naquilo que "é" - aquilo que "é" o caso, e o "deveria" é apenas um sonho.
Tudo o que for o caso, é bom. Ame isso, goste disso e relaxe nisso. Quando algumas vezes vier a intensidade, ame-a. Quando ela for embora, despeça-se dela.

As coisas mudam... A vida é um fluxo. Nada permanece o mesmo. Às vezes há grandes espaços e às vezes não há para onde se mover.
Mas as duas coisas são boas, ambas são dádivas da existência. Você deveria ser grato, reconhecido por tudo o que acontece. Desfrute o que for. É isso que está acontecendo agora.
Amanhã poderá mudar, então desfrute aquilo. Depois de amanhã algo mais poderá acontecer. Desfrute-o. Não compare o passado com as fúteis fantasias futuras.
Viva o momento.
Às vezes é quente, às vezes é muito frio, mas ambos são necessários;
De outro modo, a vida desapareceria. Ela existe nas polaridades".
Osho
Texto recebido por email adaptado por mim- autor desconhecido


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Eu creio que esses movimentos terão o foco mais voltado para o bem-estar social e as reivindicações focalizarão os gastos públicos, o aumento da inflação, a corrupção, PEC 37 (proposta de emenda constitucional), saúde publica , educação ... 
Sim, é a corrupção que está na base de tudo:A política do Brasil que rege a sujeira escondida por debaixo do pano, está em tensão pedindo libertação, revolução etc...
E então, caro leitor, como você está vivenciando este momento tão difícil?
Como você está aceitando essa mudança e se adaptando a essa revolução em sua vida particular?
Em que área de sua vida você vai querer fazer a sua transformação particular?
Que 'mundo' você quer mudar?
Uma análise profunda faz-se necessária e podemos escolher várias alternativas para nos auxiliar neste momento: Orações, astrologia, constelações familiares, terapias diversas...O mais importante é não ficar sentindo-se impotente diante de tudo isto.
Temos também a alternativa de deixar passar, como muitos mestres dizem, sem nos apegarmos ao bom ou ruim...simplesmente ter a tranquilidade e vibrar positivamente deixando passar, pois tudo é necessário!
Uma semana de recolhimento e ponderação à todos .
Taís

domingo, 16 de junho de 2013

O que é fenomenologia nas Constelações Familiares/Organizacionais?



A fenomenologia tem como objeto de estudo o próprio fenômeno, isto é, as coisas em si mesmas e não o que é dito sobre elas, assim sendo a investigação fenomenológica busca a consciência do sujeito através da expressão das suas experiências internas. A fenomenologia busca a interpretação do mundo através da consciência do sujeito formulada com base em suas experiências.

O método fenomenológico consiste em mostrar o que é apresentado e esclarecer este fenômeno. Para a fenomenologia um objeto é como o sujeito o percebe, e tudo tem que ser estudado tal como é para o sujeito e sem interferência de qualquer regra de observação cabendo a abstração da realidade e perda de parte do que é real, pois tendo como objeto de estudo o fenômeno em si, estuda-se, literalmente, o que aparece. Para a fenomenologia um objeto, uma sensação, uma recordação, enfim, tudo tem que ser estudado tal como é para o espectador.

Sempre comento aqui sobre as Constelações Familiares/Empresariais Fenomenológicas... e o que acontece nelas?
Olha-se para o fenômeno e não para as histórias que se contam nas famílias/empresas. Por isso diz-se que o Constelador precisa estar "vazio" de idéias e preconceitos, caso contrário, não verá o fenômeno que deu origem a uma determinada situação.

Estando "vazio", o fenômeno se apresenta como um relâmpago. Esta é a verdade que emerge, brevemente.  Então, sob este "olhar"  vemos o brilho e podemos trabalhar a situação atual que está gerando as dificuldades na vida do cliente que solicitou a Constelação.

Mas se  o constelador quiser entender ou estudar profundamente , desaparecerá  o brilho imediatamente.
E se estou, enquanto Consteladora,  na postura fenomenológica, a verdade pode vir como quiser. Olho, acolho, curvo-me diante dela e a deixo fluir. Ela atua por si só...muito mais do que quando se fala dela: simplesmente emerge, atua e imerge...
Um objeto, uma sensação, uma recordação, enfim tudo deve ser vivido tal como é para o cliente e não como o mundo impõe.

A fenomenologia nos conduz a "um olhar para o mundo" por meio da consciência do cliente, como um princípio norteador para que ele encontre as soluções em si mesmo e não o que é dito sobre eles.

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O que escrevi aqui é muito simples e a intenção é a de esclarecer um pouco mais a respeito deste assunto tão abordado nas terapias atuais- a fenomenologia.
Acho que com isto a compreensão poderá desmistificar o medo e o julgamento das pessoas que resistem às Constelações Familiares e Organizacionais.
Mas continua valendo a premissa de que nem sempre , a solução é necessariamente aquela que o constelado deseja...e é preciso aceitar o fenômeno/solução da maneira que aparecer.
Aproveito para lembrar sobre o texto do convite da ultima constelação que fiz (13/06) onde discorria brevemente sobre a ação apos  o que se viu na mesma:

Compreensão e ação
"Quem tem uma compreensão possível ou necessária não deve agir imediatamente. Isso é perigoso.
Quando numa constelação fica evidente a solução, não se deve agir imediatamente, porque pode ser que fique alienado de si mesmo.
O que acontece numa constelação não é algo estranho ao cliente, pois é algo do qual também participa. Forma-se uma imagem, e agora esta imagem deve mergulhar na alma. Deixa-se primeiro atuar na alma, e isso pode atuar por um longo tempo. Depois de um certo tempo, de repente, fica claro qual é a ação certa. A imagem é tomada pela alma e pode, aí, atuar e se desenvolver até que a solução certa, a definitiva, seja encontrada. De repente sentimos claramente: "Agora chegou a hora de agir".
Então agimos agora, não antes, porque caso contrário poderíamos agir fora do nosso centro, não em contato com a imagem, porque ainda não pôde atuar na alma. Embora saibamos que é certo, pode demorar meses, até que a força para a atuação se concentre."
Boa semana
Tais

domingo, 9 de junho de 2013

É muito fácil encontrar o caminho


          No segundo preceito de um livro zen- budista há um Kooan, denominado "Shidô-bunan". O mestre Masaharu Taniguchi faz a sua interpretação e é o Kooan de minha preferência. Sempre que me defronto com algum problema lembro-me dele.
         Shidô Bunan significa "É muito fácil encontrar o caminho". Por "caminho" pode-se entender a Verdade ou a solução de um problema, mas não podemos concordar que seja tão fácil encontrarmos a solução de um problema. Então, de que forma se torna fácil? Eis a questão.
        Para que o caminho seja facilmente encontrado, existe a condição de não fazermos escolhas. Chegarmos ao caminho é muito fácil, mas não devemos ter a mente que faz a escolha entre uma e outra alternativa. A mente que faz escolhas é a mente que diz "gosto disto e não gosto daquilo".Portanto, se não tivermos esta mente será fácil encontrarmos o caminho.
        Ao nos defrontarmos com um problema de difícil solução, devemos enfrentá-lo abandonando totalmente "nossa posição", ou melhor, sem ter preferência.
         Mesmo numa discussão, enquanto ambas as partes estiverem asseverando que estão corretas, não chegarão a uma conclusão. Quando ambas as partes deixarem de achar que estão corretas, prontamente chegarão a um consenso(fantástico e verdadeiro isso...).
     Quantas vezes doutorandos não estão em meio às suas pesquisas, e através de experiências obtém-se um resultado inesperado e ficam decepcionados pensando que fracassaram, que  perderam anos de pesquisas. Quando porém se desprende das expectativas e idéias que se possuía e examina o resultado da experiência, percebe que aquilo que pensava ser o fracasso, era uma grande descoberta, podendo assim concluir sua tese de doutoramento. Se, naquela hora, não tivessem se afastado de suas idéias e reavaliado o resultado da experiência, certamente não teriam conseguido elaborar sua tese, pensando que a experiência tivesse falhado, apesar de ter sido um grande sucesso. Podemos constatar isso através de grandes vultos da história e suas descobertas.
          Quando vemos algo ou pensamos sobre algum fato, sem querer o fazemos presos a diversas "ideias fixas", tais como preconceito, senso comum ou ideia comum da sociedade.
          Enquanto agirmos presos a uma "ideia fixa", o nosso pregresso será muito lento e não conseguiremos resolver os problemas.
          Desprender dessa "ideia fixa"é abandonar a mente que tem preferências". Então encontraremos o fio da meada para a solução de nossos problemas. A mente relativa que faz escolhas ou que tem preferências surge quando possuímos uma medida (ideia fixa) , mas, livrando-se dessa medida, desaparece essa mente. Quando abandonamos nossa medida, crescemos muito mais.
          Para progredirmos e aumentarmos nosso valor, precisamos treinar sempre a fim de conseguirmos domar a "mente que tem preferências".

Texto baseado no livro A Prosperidade está na mente - K T

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Nas Constelações Familiares e Organizacionais esta solução aparece se o constelador estiver totalmente "no vazio das ideias", do preconceito de certo ou errado. 
Buscamos a solução para aquele cliente naquela situação. A alma sabe o caminho e a melhor solução, e, mesmo que desagrade o constelado...aquela é a solução ideal para ele.
Através dela ( solução apresentada) o cliente pode ficar em paz,  seguir e confiar!
Mas se estiver com a mente "cheia de preferências" não enxergará a solução como a ideal para ele , afinal, não estará de acordo com o seu "querer"...
Por isso que neste trabalho não há necessidade de sessão/entrevista anterior  e  poucas perguntas sobre o tema do cliente são elaboradas....e nos deixamos seguir com a alma e o sistema do cliente.
Esta situação é igual em nossa vida ordinária: estando vazio de preconceitos e de ideias...a solução aparece, com menos sofrimentos e mais soluções! Novamente ressalto que uma das ferramentas necessárias para estarmos vazio é a m-e-d-i-t-a-ç-ã-o diária.
Uma bela semana à todos vocês, meus queridos leitores.
Taís
          

domingo, 2 de junho de 2013

Não seja uma pessoa boa com estreiteza mental



         Há pessoas muito honestas e boas que, apesar dessas qualidades, não conseguem manter um bom relacionamento humano. São pessoas muito inteligentes, capazes e corretas, mas não conseguem ter êxito na vida por causa da incapacidade de ter bons amigos. Convencidas de que são honestas, boas e corretas, não nos deixam à vontade, sendo difícil mantermos uma amizade sincera com elas. Acontece isso porque elas se enquadram dentro de uma moldura do bem, e não dão um passo fora dela.

Tais pessoas possuem uma mentalidade muito estreita e gostam de criticar severamente as atitudes alheias. Mesmo que não as critiquem verbalmente, estão sempre condenando-as mentalmente. Por isso quando estamos diante delas, sentimo-nos como se estivéssemos diante de um juiz recebendo  sentença de nossos atos. Uma pessoa por mais boa e correta que seja, se faz o outro sentir-se assim, jamais conseguirá ter amigos de verdade.

          Enquadrando-se dentro de uma moldura do bem instituída por ela mesma, procura não extrapolá-la, por mínimo que seja, e fica a julgar a conduta das pessoas como se fosse um juiz. É obvio que ninguém consiga ficar à vontade diante de uma pessoa assim.

          Precisamos ser boas pessoas, mas devemos esquecer totalmente que possuímos esta qualidade, para não nos enquadrarmos dentro de um molde do bem. Dizem, "Isto é um bem", "Aquilo é um mal" , mas não podemos enquadrar o bem e o mal numa determinada fôrma. A mesma conduta transforma-se em bem ou mal conforme a adequação  entre a pessoa o tempo e o lugar.
          Um indivíduo bom de estreita mente coloca o mal dentro de uma forma definida e, vive preso a um quadro do bem criado por ele, não consegue cativar as pessoas. Se a pessoa não lhe agrada, trata-a bem superficialmente e no fundo da mente rejeita-a; e, assim, não consegue manter uma boa amizade com ninguém. Normalmente as pessoas rejeitadas por ela, são as que , alem de ter um pensamento diferente do dela, em sua mente lhe oferece "perigo" por não se enquadrar em sua moldura...O ego desta pessoa não suporta conviver desta forma.

          Quem se esquece de que é um homem bom, não cria um quadro do bem  nem fica enclausurado nele; por isso, é muito liberal, não critica nem rejeita as pessoas e, assim, mantém amizade sincera com muita gente.

          Só quem é bom e correto, mas que não se envaidece disso, consegue muitos colaboradores e amigos.

         Ser uma pessoa boa sem se enquadrar dentro de um padrão do bem parece algo muito difícil. Porém basta que a pessoa não se esqueça de que é boa, ou melhor, basta que encare o bem como uma coisa mais natural da vida. Quem se orgulha de ser uma pessoa boa, com certeza esforça-se para se mostrar assim. Tal pessoa vive sob tensão, sem ter a tranquilidade de praticar o bem espontânea e naturalmente. E as pessoas ao seu redor não se sentem à vontade.
          Devemos ser pessoas boas e corretas naturalmente, sem tomarmos consciência disso, praticando o bem com alegria e espontaneidade. Com certeza teremos bons amigos e colaboradores e conseguiremos alcançar muito êxito na vida.

Livro - A prosperidade está na mente - Katsumi Tokuhisa

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Quando temos idéias preconcebidas de que "é assim" dificilmente conseguiremos descobrir novas facetas nas  outras pessoas.
Deixar o julgamento, mesmo que seja apenas interno, é tarefa árdua e apenas para àqueles que têm a coragem de "enxergar em si o que vê nos outros" ...afinal reconheço apenas e tão somente aquilo que já existe em mim!
Como vou reconhecer algo que nunca experimentei? Isso também é sábio. É uma forma de olhar para nós mesmos e diminuir sensivelmente o julgamento.
Muitas vezes, nem consigo perceber a característica do julgamento em mim. É preciso iniciar uma busca, um caminho que leve ao autoconhecimento.
Coragem...para nos tornarmos pessoas melhores. Estamos aqui neste planeta de passagem e para cumprirmos  o aprimoramento  planejado por nós mesmos.
Uma vez que temos o livre arbítrio...é só escolher !!!!!!
Uma ótima semana
Taís