domingo, 29 de novembro de 2020

Você é único!


Vivemos em um sistema social e econômico competitivo, que promove muita desigualdade e competição, por isso, o ser humano, dentro dessa engrenagem, tende a entrar no mecanismo de comparação, mas isto só aumenta a frustração e provoca insatisfação. 

Pare de se comparar com os outros e tenha simplesmente você como referência, tendo como base seus aprendizados, seus desafios e suas experiências, dessa forma, poderá avaliar melhor seu desenvolvimento e se aproximar de quem realmente você é!

Você é único!

Quantas vezes somos tentados a nos comparar com os outros e deixamos de olhar para nossa verdade.

Cada um tem sua história, seu potencial e aprendizado.

Por mais defasados que possamos estar, tudo que nos acontece pode ser por um bem maior, se compreendermos que os movimentos que a Vida faz é para nos impulsionar a seguir em frente e nos movimentar, para que paremos de resistir ao nosso próprio progresso.

Querermos nos comparar com aqueles que parecem ter uma existência melhor que a nossa e isso é a mesma coisa que um coelho se comparar com um leão e se lamentar por não ser igual a ele.

Cada pessoa tem sua natureza, seu dom, sua missão de vida, seu potencial, suas deficiências, suas resistências, seus atributos e desafios a enfrentar.

Quando ficar tentado a se comparar com os outros, olhe para si com compaixão, se aceite, se reconheça, veja o que te impede de avançar, de sair da sua zona de conforto e de vencer suas resistências.

As qualidades que mais admiramos nos outros estão adormecidas em nós, desperte-as, entenda a vida que você é, para vivê-la com mais plenitude!

Mudamos o tempo todo, pois a vida é transformação e essa história de que uns são melhores e os outros piores é ilusão, pois não sabermos o que uma pessoa foi um dia, ou poderá vir a ser amanhã.

Um barqueiro pode parecer muito pequeno diante de um executivo ou milionário, mas em alto mar, dentro de um barco, diante de uma tempestade, o status e o dinheiro não valerão nada!

Cada um tem suas experiências e o que importa é extrair delas, significado, desenvolvimento, aprimoramento e compreensão.

Se conseguirmos nos enxergar, sem nos julgar e condenar, reconhecer nossas limitações e termos conexão com nossa Alma, poderemos trilhar a Jornada que conduz a nós mesmos!

É caminhando que se faz o caminho… 
https://www.eusemfronteiras.com.br/ - Deise Aur
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Quero dividir com vocês a experiencia que tenho experimentado, onde mudanças jamais imaginadas por mim aconteceram. Nestes muitos anos de busca intensa, existiam questões profundas que eu não conseguia acessar/resolver. 
Através deste trabalho dentro de uma escola de Educação Frequencial  (Andaluz) tudo começou a abrir-se.
E o mais sensacional é que o processo depende apenas de mim, de minha vontade de melhorar enquanto ser humano e na vida. Não existe alguem dizendo para o aluno -" Olha isso, olha aquilo, precisa mudar seu olhar..." - Não!!!!!! Você faz o movimento, você vê e você caminha... com seus recursos ( os já existentes e os novos adquiridos dentro da Escola)
Todos temos um potencial dentro de nós, desde que nascemos, e a vida vai nos colocando à prova, e, para nos defendermos das "feridas" inconscientes que temos, vamos criando formas de funcionamento nem sempre adequadas ao nosso potencial.
Através da Escola e das práticas que la vivenciamos, vamos ativando este potencial para que se torne pleno e tenhamos, por consequência, força e energia suficiente para transformar aquilo que é necessário.
Para minha surpresa, tudo é muito mais simples e solucionável do que eu imaginava... Não é mágica... é um trabalho onde exigimos de nos mesmos, sem ninguém "apontar"... Vemos, e, com o nosso  potencial ativado, se quisermos, transformamos!
Segue abaixo pra você que interessou-se, convite para experimentar por 30 dias- gratuitamente- de que se trata o Andaluz. Neste período existem Orientadores para responder todas as suas perguntas e te orientar em sua experiência.
A plataforma é auto explicativa, e se você tiver dificuldades para inscrever-se, tem  chat e telefone para conectar e receber auxilio.

Eu quis dividir com vocês algo que está sendo muito especial pra mim, e onde muda tudo: as relações, a forma de trabalhar 
(independente da area de atuação), aliás facilita muito a percepção e as resoluções em nosso campo de atuação.
Experimentem...não custa nada!
Boa semana à todos.
Taís.

domingo, 22 de novembro de 2020

O que é visão sistêmica, segundo Bert Hellinger


Para conhecermos mais sobre a abordagem das Constelações Familiares, criada por Bert Hellinger, é preciso contextualizarmos o que é visão sistêmica.

Trata-se da capacidade de perceber os diversos aspectos conscientes e inconscientes que ocorrem em nossas vidas e contribuem para o desenvolvimento tanto do sucesso quanto do fracasso de nossa existência. Compreender as forças invisíveis que atuam nesta jornada, torna-se possível por meio da visão sistêmica, que possibilita o desenvolvimento de uma postura ampla e inclusiva de tudo o que conduz o indivíduo ao seu desenvolvimento integral.

Para Bert Hellinger, o idealizador da Constelação Familiar, quando uma pessoa procura um trabalho terapêutico, ela carrega consigo sua própria família, histórias e crenças.

Logo, é impossível olhar para esse indivíduo como um ser isolado, entendendo que ele faz parte de todo um sistema. Esse olhar é o ver além do cliente. É enxergar toda sua história, olhando para os seus antepassados e todos aqueles cuja existência foi permeada de dores, dificuldades e alegrias, assim como para a jornada que o levou até lá, influenciando em sua própria trajetória. 

Lealdades invisíveis

Todas essas relações entre antepassados e gerações atuais levam a lealdades invisíveis, que influenciam na saúde e desenvolvimento do indivíduo. Mas, o que exatamente seria isso e como isso pode explicar o que é visão sistêmica? 

Os membros do núcleo familiar estão ligados entre si, como uma comunidade de destino. Sob essa compreensão, o destino trágico de um membro do sistema familiar, quando rejeitado ou negligenciado, atua nesse sistema para buscar compensação, inclusão do que foi separado. Assim, alguém é tomado a serviço para denunciar essa exclusão. 

Bert diz ser essa uma forma de amar, de resgatar o pertencimento àqueles que foram excluídos. Isso leva os descendentes de uma família a, inconscientemente, assumirem o destino dos que vieram antes.

Hellinger, assim como outros pesquisadores do comportamento humano, denomina esse movimento anímico como lealdade invisível. É essa força que leva aos tropeços, fracassos, doenças e sofrimentos que se repetem sistemicamente nas famílias, denunciando esse amor cego, sacrificial. Sobre isto, ele comenta mais profundamente em seu livro “Amor do Espírito”.

Como desenvolver a visão sistêmica

Bert Hellinger, em seu processo de desenvolvimento pessoal, bem como em seu trabalho de psicoterapeuta, ao observar os relacionamentos humanos, percebeu que existem forças invisíveis e poderosas que atuam de geração para geração nas famílias, influenciando seus destinos. 

Ao incluir essa percepção mais ampla e inclusiva sobre o que atua nas dinâmicas relacionais, observou que existem leis que regem os relacionamentos e uma consciência coletiva que busca a qualquer custo, unir o que estava separado nos sistemas, quaisquer sejam eles onde os indivíduos se relacionem, sobretudo no sistema familiar. 

Essas leis que alicerçam a existência e sobrevivência do núcleo familiar, quando cumpridas trazem o sucesso aos indivíduos e aos sistemas dos quais fazem parte, mas, quando são transgredidas podem levar a resultados funestos. 

Hellinger as denominou como as 3 Leis do Amor. A seguir, vamos explicar um pouco mais sobre elas e elucidar sua importância:

As Leis do Amor

As 3 leis universais que atuam sobre os relacionamentos são: Lei da ordem, Lei do Equilíbrio e Lei do Pertencimento.
Lei da Ordem
Os antepassados são os que carregam a história e precedem os mais jovens. Logo, eles possuem um lugar hierárquico relevante no sistema familiar. 
Lei do Equilíbrio
Essa é a lei que rege todo o universo. Tudo que se dá, exige uma compensação, um retorno com a mesma energia da qual foi entregue;
Lei do Pertencimento
Independente de acontecimentos externos, todos os membros do sistema tem direito garantido de pertencer a ele. 

Quando uma dessas leis é transgredida, as consequências podem ser devastadoras: doenças recorrentes de geração para geração, fracassos relacionais e profissionais, sofrimentos, sentimentos de rejeição, solidão, entre outros.

Porém, quando compreendemos as leis, os motivos de sua existência e seus objetivos, passando então a respeitá-las, a vida pode se tornar mais fluida e os problemas podem ser solucionados.

O amor cego e inconsciente

O amor cego que leva a essas lealdades invisíveis, que ignora essas ordens e as quebra de forma inconsciente, é o fator principal da perda de controle e do próprio caminho. Ao reencontrarmos o respeito pelas leis, encontramos também nosso maior presente: que é a nossa própria força!

Ou seja, quando um indivíduo encontra o seu lugar e respeita essas 3 leis, sua vida fica bem mais leve e ele pode então, identificar a sua verdadeira felicidade. Sua existência tende a ter mais sucesso!

A visão sistêmica nas Constelações Familiares

A Constelação Familiar, ao adotar a visão sistêmica em sua abordagem, provoca as pessoas a voltarem seu olhar a si mesmas e incluir suas histórias, como um fio condutor de seus destinos. Assim, descobrindo sua alma e compreendendo os acontecimentos importantes que foram vividos e a trouxeram até o momento atual, ampliam sua percepção e capacidade de acessar recursos que as levarão a se liberarem das fidelidades invisíveis e crescerem, assumindo seu próprio destino. 


Imagem de Daniel Reche por Pixabay

A Constelação é como um renascimento: a pessoa consegue enxergar as conexões essenciais, que antes ocultas, impediam o equilíbrio e sucesso do indivíduo. Essa abordagem revela os entrelaçamentos que nos unem em nosso sistema familiar ou profissional e que muitas vezes nos emaranham, impedindo nosso desenvolvimento saudável dentro do sistema no qual estamos inseridos. 

A ampliação dessa percepção, faz com que ao chegar em determinado ponto dessa jornada, seja possível tirar a venda e reconhecer o que está em desordem. A consciência ampliada favorece a percepção da transgressão, contribuindo para decidirmos voltar ao nosso lugar de força. 

O movimento essencial que acontece quando respeitamos nosso lugar de pertencimento, em ordem e equilíbrio, impactará todo o sistema ao nosso redor. Dessa maneira, na observância das três leis naturais da vida, o amor que adoece cede lugar ao amor que cura, ficando livre para fluir de forma leve.

O que é visão sistêmica: compreendendo e encontrando o seu lugar de força!

Conseguiu compreender um pouco mais sobre o que é visão sistêmica? Em suma, ela é essencial para lhe ajudar a compreender e encontrar o seu lugar de força, além de trazer luz aos emaranhamentos que lhe trouxeram até o seu momento atual de vida.

Para atingir nossa própria evolução e crescimento, é preciso contar com a força que nosso núcleo familiar dispõe. Só o amor pode curar e levar a um destino mais leve e feliz. E isso só é possível se nos liberarmos das lealdades invisíveis, que atuam de forma inconsciente, como pudemos ver anteriormente. 
https://iperoxo.com
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domingo, 15 de novembro de 2020

A raiva saudável



“Só uma raiva, no entanto, é bendita: a dos que precisam.”
Clarice Lispector

Faz muitos anos que falo para as pessoas que atendo: a raiva faz parte. Olhe para a sua raiva. Não negue. Não a esconda. Ela pode ser sua amiga. Principalmente, falo para as pessoas que estão paradas na vida. Que não tem força para tocar seus projetos. Fazer as mudanças necessárias. Tomar decisões. É muito comum que estejam inibindo a raiva, com dificuldade de lidar com esta energia. Por que acontece isso?

Vou explicar, de um jeito que gosto: falando um pouco da minha experiência, que de alguma forma, pode ser a sua também. Vivi numa família raivosa. Eu era o menor de todos. Meu irmão, sempre cheio de conflitos e violência, volta e meia me agredia. Minha avó tinha acessos de fúria, entrecortados por abismos de depressão. Meu avô era gente boa dentro de casa, mas capaz de agredir alguém na rua simplesmente porque olhou atravessado. Meu pai era um cara baixinho, colecionador de armas de fogo, espadas e facas, cujo temperamento era sujeito a chuvas e trovoadas. Minha mãe era uma pessoa impulsiva também. E imprevisível. E eu, a pequena criança, a menor de todas, assustado com tanta energia em minha volta. Não havia como confrontar, sem apanhar. Bem que tentei. E apanhei. E então, comecei a desenvolver outras estratégias: a lábia. A chantagem. O vitimismo. A sedução. O bom humor. A racionalização. Ganhava minhas lutas sem lutar.

Quando criança, criamos várias defesas e estratégias. Tudo para não sermos mais feridos e podermos obter nossas vantagens. O problema dessas estratégias, é que as levamos para a vida adulta. Um homem com a minha idade, que parte para a vida pensando que poderá apanhar, que qualquer coisa que fale – ou não! – irá detonar uma explosão, ou que as pessoas são instáveis e assustadoras, terá muita dificuldade de alcançar metas. De lutar pelos próprios direitos. De batalhar por um espaço na sua carreira. De ousar competir e conquistar.

Quando observo bem a mim mesmo, vejo que parte de mim acredita que perdeu o direito de reivindicar. De ter a própria opinião e sustenta-la. De achar que algo está desconfortável e que posso querer mudar. Esta parte de mim, no fundo, só quer sombra e água fresca. Um ambiente onde não haja conflito, para me livrar dos ecos do passado. Essa parte só quer paz. E por isso, se recusa à guerra.

Sem a guerra, não há paz

Meu grande mestre Bert Hellinger diz, em A Paz Começa na Alma: “ A guerra é o pai de todas as coisas. Isso quer dizer: a guerra é também o pai da paz. Sem a guerra, não há paz. Quais são os efeitos disso na alma? Freud, o fundador da psicoterapia moderna, observou que o indivíduo só pode crescer se integrar algo que ele excluiu de sua alma. Rejeitamos muito de nós mesmos, apesar de sentirmos que faz parte de nós”.

Traduzindo para a minha vida, não aprendi a guerrear. Não aprendi a defender meus pontos de vista. Não aprendi a usar a minha raiva (que era muita!) para abrir meus caminhos. Assim, tive que me aproximar de pessoas que sabiam lidar com a raiva – geralmente de jeitos não adequados – para que elas fizessem por mim aquilo que eu tinha medo de fazer sozinho. Amigos fortes. Grupos que me defendiam. Mulheres fortes e lutadoras. Gente que abria as portas na minha vida aos pontapés, enquanto eu ia atrás. Como criancinha. Um verdadeiro bunda mole! E ok! Para quem vem de uma história onde não sabia se defender de inúmeras agressões externas. Mas um adulto?!? Onde não havia mais irmão, pai, mãe, avós, família em conflito vivendo comigo…. isso não fazia mais sentido!

A raiva saudável pode ser uma expressão do amor

“Na medida exata em que uma pessoa é capaz de sentir e expressar amor verdadeiro, ela também é capaz de manifestar raiva saudável e construtiva. Tanto o amor real como a raiva vêm do eu interior. Absolutamente todo sentimento real é saudável e construtivo e propicia o desenvolvimento do eu e dos outros. Os sentimentos reais não podem ser forçados, comandados nem impostos. Eles são uma expressão espontânea, que ocorre como resultado natural e orgânico de nós mesmos”, diz Eva Pierrakos, em Criando União.

Demorei para entender isso. O motivo principal é que estava magoado com a minha família. Que sempre manifestou muita raiva. Que me feriu. Logo, como poderia eu usar as mesmas armas “deles”? E disse para mim mesmo: vou fazer diferente. Vou mostrar pra “eles” como é que faz! Vou ser diplomático. Pacífico. Conciliador… Besteira…

Sempre defendi minhas convicções “pacíficas” com a faca nos dentes. Sempre tive (e ainda tenho) muita raiva das pessoas que contrariam meus princípios, minhas opiniões. A única diferença é que hoje sou consciente de que não saber usar esta energia da raiva tem a ver com o não concordar com o meu passado. No fundo, sou absolutamente igual ao meu pai, minha mãe, meu irmão, meus avós. E eles também não souberam usar a raiva de forma apropriada, para alcançar os próprios objetivos, para galgar os degraus que achavam adequados. Se perderam numa guerra entre si… e o cavalo do sucesso passou arreado… eles não montaram…

Deixando o passado, para estar presente na própria vida

Quando estamos perdidos no uso da raiva de forma distorcida, quando machucamos os outros e a nós mesmos, ou inibimos esta energia, causando úlceras e paralisia na vida, estamos identificados com situações do passado familiar – a maior parte inconsciente – onde houveram feridas que não foram vistas. Tanto a nossa infância, quando as diversas gerações que nos antecederam, estão recheadas destas histórias: pessoas feridas pela agressividade de um e de outro… pessoas que agrediram, mataram, coagiram, violentaram… Eles são todos nossos antepassados. Vítimas e algozes. E tudo isso é passado. Deveria ser, ao menos. Porque, bem ou mal, eles foram os bravos pioneiros que avançaram ano a ano, década a década, vida a vida, ganhando e perdendo, nascendo e morrendo, procriando e matando, para que nós estivéssemos aqui. Nós somos o bom resultado de todo este esforço: os frutos que deram certo!

Honrar a este passado significa andar. Ir para frente. Carregar esta força de combate, resiliência, inteligência, estratégia, amor e dor, tudo isso dentro de nós… e fazer a nossa parte. Montar no cavalo do sucesso que passar arreado à nossa frente. Para isso também necessitaremos bravura. Coragem. Usar um pouco desta raiva, que nos torna desconfortáveis diante de situações desagradáveis, como motivação para avançar. “Lute apenas por lutar sem pensar em perda ou ganho, em alegria ou tristeza, em vitória ou em derrota, pois, agindo desse modo, você nunca pecará”, aconselha Krishna ao atemorizado guerreiro Arjuna, no livro sagrado indiano, Bhagavad-Gita.

E quando dizemos lutar, muitos pensarão em levantar bandeiras e comprar causas sociais, políticas ou espirituais. No meu entender, não é necessariamente isso. A luta é contra os próprios fantasmas internos. Os medos. Os vícios. As estratégias que nos impedem de sermos amorosos conosco e com o outro, e complicam a transmissão dos nossos dons e talentos para o universo, em retribuição e gratidão a tudo o que recebemos da vida.

Sem um pouco de raiva concentrada e bem direcionada – para frente! -, não tiramos a bunda da cadeira para nos mover nesta tarefa tão importante, e tão difícil: manifestar o melhor daquilo que somos, ainda nesta vida. Aqui e agora.
Alex Possato - blog https://alexpossato.com/
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segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Início da transformação



Você já parou para se perguntar como a transformação do Ser acontece?
Fomos feitos para quê?
Nascemos para existir…
Existir de forma plena… com tudo que temos direito, na plenitude. 

O universo, a natureza apenas existe! Os pássaros, os rios, o mar, as flores apenas existem!
Assim como eu… Como você!

Todos os propósitos são tecidos na trama do cosmos!
Se estamos aqui, é porque a existência precisa de nós.
Você é necessário e pleno, Como algo único, sem outro igual.
Como a luz, o som, a matéria… O todo.

O que nos impede de viver plenamente?

Preciso explicar o que é extraordinário… extra - além -, e ordinário-comum.
Ser ordinário, é viver um estado chamado de normalidade, já dizia Gurdjieff (místico e mestre espiritual armênio-1866-1949).

O homem é uma máquina. O que quer dizer isso?

Perdemos a plenitude… Somos influenciados o tempo todo através das identificações. Alguém nos diz algo e achamos que é pessoal… Quando na verdade, o que nos coloca nesta posição, são as nossas "feridas internas".
E só posso vê-las quando me encontro em um estado de menos identificação.

A normalidade é apenas o suficiente para existir, ou talvez subsistir, e não corresponde ao potencial que reside dentro de você e que urge vir à tona, para que explore as habilidades, vocações e contribuições que só você pode dar ao mundo.

Só uma vida extraordinária lhe permitirá a manifestar em sua existência todo o potencial que você, um ser único e pleno, pode irradiar e concretizar. 

O que o impede de sair do estado de potencial ação para concretização de seus objetivos são as prisões internas, que você criou mesmo que inconscientemente, ou recebeu de seu sistema familiar… Creia nisso!

Mas afinal, o que são as prisões? Onde estão e de que forma se configuram para limitar e condicioná-lo, além de restringir suas potencialidades?
Você pode discordar daquilo que lê, mas, pelo menos, deixe uma segunda opinião atuar, não descarte tudo antes.

Existe um momento mágico do "não sei", em que você ficará pelo tempo que quiser. Ele é o presente, é o agora! O "não sei" é simplesmente contemplar!

Perceba que você não precisa conflitar pensamentos. Em seu tempo, quando conseguir relaxar e interiorizar, suas respostas surgirão. Essa é a conexão com a fonte da potencialidade plena, múltipla.

O universo está sempre em transformação e nós estamos sempre nos reinventando e mudando. Realmente, o universo é infinito, está sempre se renovando sem jamais deixar de existir. Ele apenas muda, se transforma, se expande ou se retrai.Assim somos nós, sempre em transformação. Nosso corpo renova as células a cada minuto, como se estivessémos nascendo e morrendo várias vezes. Isso é renovação, é a transformação orgânica, acredite! 

Se isso ocorre em seu corpo, por que não na sua vida?

Nós seres humanos especificamente, existimos com fatores e sentimentos que permeiam essas transformações…
Ficar na zona de conforto e pra permanecer na inércia dos nossos condicionamentos???? Não... fuja do efeito manada.! Saia da zona do conforto. Experimente o "não sei " como forma de estímulo na busca do novo.

Eu, Tais, experimento algo novo, com o método próprio e puro... Se você quer experimentar também vá até o www.conectarandaluz.com.br e dê uma pesquisada...
Lá, tem até uma possibilidade de você experimentar o método (educação frequencial) por 30 dias, gratuitos… E aí, através dos efeitos, você poderá decidir se quer ou não, dar continuidade à seus estudos e descobertas.

Eu fui, iniciei e permaneço… Em minha vida fez, e faz, grande diferença: mais qualidade de vida, mais presença e curas excepcionais. Esse método transforma a escravidão das reações em liberdade de ação, ou seja, ganha-se livre arbítrio, força e poder de escolha daquilo que necessitamos. Experimente...
Boa semana!
Tais
Obs- Fontes de consulta para escrita deste texto: Minhas experiências no Anadaluz -https://conectarandaluz.com.br/; Fragmentos de um Ensinamento Desconhecido - Ouspenski;Saude Plena - Dr Juliano Pimentel e Dr Paulo Bittencourt;  Psicologia da evolução possivel do homem - Ouspenski; Relatos de Belzebu  a seu neto - George Ivanovich Gurdjieff