domingo, 1 de outubro de 2017

Seu relacionamento está em crise? Quer resolver? Comece por você!

 
Como está o relacionamento com seu parceiro? E como está sua relação consigo mesmo? O que um tem haver com outro? Tudo! Enquanto você não aprender a identificar suas necessidades emocionais que não foram supridas nos primeiros anos de vida, tenderá a buscar isso nos relacionamentos. Calma… Isso acontece de forma inconsciente, mas precisa saber disso para começar a identificar.

Parece que quando amamos, nós deixamos de lado e só vemos o ser amado. Fazemos de tudo para agradá-lo e, ainda assim, parece que nunca conseguimos. Mas será que agir assim agradar você? Provavelmente, não! Antes de agradar ao outro, tem que saber agradar a si mesma! Conhecer-se mais! Identificar suas necessidades emocionais! Conhecer suas crenças ! Como fazer isso? O mais indicado é buscar um profissional de confiança e iniciar um processo de auto conhecimento.

Mas também podem começar sozinho. Pense por alguns minutos na suas lembranças de infância. Quais são? Se encontrasse com sua criança agora, o que ela pediria?… Pense sobre isso e como suprir suas necessidades. O que tem feito por você?  O que gosta de fazer? O que está impedindo de fazer mais por si mesma? É, muita coisa para pensar!

A falta de diálogo com o companheiro é uma das causas mais comuns de conflitos e o caminho mais certo para uma separação. Em geral, as pessoas não tem o hábito de conversar consigo mesmas, então, como irão conseguir se comunicar com outro? Sim, converse muito com sigo mesma, pode ser escrevendo tudo que sente e refletir depois. Vai ajudar muito a organizar a sua mente se conhecer melhor.

Outro fator que pode interferir muito no relacionamento e também tem  a ver com os primeiros anos de vida são as repetições de padrões. O inconsciente e tende a repetir tudo que viveu, ainda que sejam mostrados.
E sendo assim você pode estar vivendo exatamente aquilo que nunca mais queria te ver. Pense como era seu ambiente na infância. O que prevalecia? Tinha diálogo ou violência ?  Passo ou brigas constantes? Você sofreu algum tipo de abuso? O que sentia? Será que está vivendo/sentindo no seu relacionamento atual?

Ainda temos as crenças, que podem limitar e também são aprendidas nos primeiros anos de vida. Se você ouvia constantemente: "casamento é para sempre ou em nossa família nunca teremos divórcio", poderá ter muita dificuldade em se separar pela crença aprendida muito cedo e ficou gravado em seu inconsciente, e que como já sabe agora, ele tenderá repetir como verdade absoluta. Quais eram as frases que eu ouvia e que podem estar lhe impedindo de agir como deseja? Crenças precisam e devem ser atualizados. Quais são as suas?

Como pode perceber, uma crise no relacionamento pode ter várias causas, que podem ter origem na sua história de vida. Para identificá-las é preciso muita coragem para olhar para o que tem lhe machucado e por medo do que pode ser identificado, você ignora como se nada estivesse acontecendo. Resultado: foge da verdade trabalhando mais, comendo mais, dormindo mais, envolvendo-se em relações passageiras sem vínculos. Ou seja, fará de tudo para evitar pensar e principalmente sentir. E se continuar a ignorar o que sente, os conflitos começam a se acumular, a crise sem instala e poderão surgir sintomas físicos. Assim, vai se machucando, acumulando mágoas e ressentimentos, sentindo como se não fosse digna de ser amada. Mas será que tem que ser sempre assim? Não, com certeza não!

Lembre-se: " Ha três possibilidades de mudança na relação: o eu, o outro, a relação. A única que depende exclusivamente de você é o eu! O outro depende dele. A relação, dos dois".
Rosimeire Zago
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Bert Hellinger nos traz a imagem de que a cada novo relacionamento, entramos com “menos”. Já deixamos “coisas” com os parceiros que vieram antes, e por isso temos menos à disposição, somos capazes de dar um pouco menos a cada novo relacionamento.

É importante salientar, porém, que esse é um movimento da alma, não se relaciona com bens ou coisas concretas e sim com a disponibilidade interna (de alma e coração) para se relacionar. Por isso, é mais fácil terminar um segundo relacionamento em comparação com o primeiro…e, sucessivamente, a cada novo relacionamento há menos vinculação e mais fácil se torna a separação.

Aqui, não entra qualquer juízo de valor, de certo ou errado. Apenas se mostra uma lei que atua sobre todos e que, independente de nossa vontade, age sobre nós.

Dar-se conta destas leis que foram observadas por Hellinger, nos ajuda a perceber muitas das nossas atitudes quando estamos nos relacionando. Principalmente para quem está no segundo ou terceiro relacionamento, compreender como elas atuam pode nos ajudar a compreender e dissolver conflitos com um parceiro, por exemplo.

Quando duas pessoas não conseguem separar-se civilizadamente, isso acontece, às vezes, porque não souberam tomar plenamente um do outro aquilo que lhes foi oferecido. Devem, pois, dizer-se “Recebi o que de bom me deste e vou guardá-lo como um tesouro. Tudo o que te dei, dei-o com gosto, portanto, guarda-o também.
Assumo a minha parcela de responsabilidade pelo que saiu errado entre nós e deixo-te a tua. Agora partirei tranquilo”. 
Se conseguirem dizer isto com sinceridade, podem separar-se em paz.

Muitas vezes os parceiros agem como se a sua participação no relacionamento fosse como a associação a um clube, associação livremente escolhida e que pode terminar livremente. Mas a consciência secreta e infatigável que zela pelo amor ensina outra coisa. Se fossemos livres para cancelar as nossas parcerias, a separação não magoaria tanto.
Numa parceria séria de iguais, estamos ligados um ao outro e não podemos separar-nos sem sofrimento e culpa.
Pensem em seus relacionamentos anteriores com amor ( mesmo que ainda doa), respeito e "tome-os" como foi...do jeito que foi...
Muda muita coisa ter este olhar!
Boa semana
Tais

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