domingo, 20 de outubro de 2019

Auto-sabotagem... ou o medo do desconhecido?

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A auto-sabotagem pode ser entendida como um processo sustentado em crenças internas limitadoras que levam a pessoa a adotar comportamentos repetitivos que lhe são prejudiciais. Este artigo dá a conhecer de que forma esta voz negativa interna que pode ter várias traduções - tais como “eu não consigo fazer nada bem” “eu não mereço ser feliz”, “acabo por perder todas as pessoas que amo” - pode condicionar a ação do sujeito e o seu sucesso em diferentes aspectos da sua vida, e de que forma é possível pôr fim a esta auto-sabotagem e assumir a direção por uma vida mais harmoniosa.

Nem sempre o caminho que tomamos nos conduz ao lugar desejado. E, por mais tentativas levadas a cabo, repete-se o resultado de insucesso. 

Provavelmente os acontecimentos de vida, as circunstâncias, a interferência de terceiros, ou mesmo decisões pouco ponderadas, poderão ter contribuído para a instalação da situação atual. Mas também as nossas condutas, inconscientes, ou seja, os nossos padrões comportamentais repetitivos, poderão igualmente estar a condicionar o nosso sucesso. A isto chamamos auto-sabotagem, enquanto um processo sustentado em crenças internas limitadoras construídas ao longo da vida e enraizadas na estrutura mental, que levam a pessoa a adotar comportamentos repetitivos que lhe são prejudiciais. Geralmente, este é um processo inconsciente, sendo frequente a projeção da responsabilidade ou da culpa no exterior.

A existência destas crenças negativas e limitantes em relação ao próprio estão associadas a uma auto-imagem e a uma auto-estima negativas. Esta voz interna negativa pode ter várias traduções, nomeadamente: “eu não consigo fazer nada bem” “eu não mereço ser feliz”, “acabo por perder todas as pessoas que amo”, entre muitas outras. Independentemente da crença limitante, ela pode acabar por condicionar a ação, dada a necessidade do sujeito em confirmar e reafirmar a sua crença a partir do resultado daquele acontecimento. 

E se é verdade que o resultado do auto-boicote vem reforçar os sentimentos de tristeza e desesperança, por outro lado permite a permanência numa zona de conforto que é familiar e previsível, apesar de limitante e desagradável.

Poderão ser exemplos de auto-sabotagem, aquela pessoa que já reprovou várias vezes no exame de condução, ou a outra que já tentou por várias vezes fazer dieta mas a meio do processo, desiste e retoma os hábitos alimentares antigos e pouco saudáveis. Estas e outras situações, podem representar desafios que colocam em causa a identidade do próprio (a percepção que tem de si) e as sua crenças, pelo que inúmeras resistências são levantadas. 

Conduzir para alguém com um funcionamento muito dependente, pode representar o medo de tomar as rédeas da sua vida e decidir o caminho que quer seguir. A reprovação repetida no exame de condução pode representar uma forma de fuga e de evitamento a uma situação nova e desconhecida, de maior autonomia, que desperta medo e desconforto.

Auscultar e observar os padrões comportamentais que se repetem e as emoções associadas a situações desconfortáveis, são procedimentos essenciais para começar a proceder a pequenas mudanças.

Tomar consciência destes processos inconscientes é um dos primeiros caminhos para romper com a auto sabotagem e assumir a direção por uma vida mais harmoniosa. No sentido de promover o auto-conhecimento e a orientação da vida de acordo com o que é desejável, importa saber responder às seguintes perguntas.

“O que é que eu quero para mim?”

“Como é que me quero sentir no futuro?”

“Quais são os meus objetivos?" (Os sentimentais, profissionais, de relacionamento, financeiros, e outros…)

Desfazer crenças negativas que levam à auto-sabotagem, ter um auto-conhecimento profundo, tolerar a frustração e ser persistente perante as adversidades, são aspetos que contribuem para o desenvolvimento do potencial e das habilidades de cada um.

As nossas experiências de vida não nos definem e muito menos nos rotulam. Muitas vezes vivemos colados a esses rótulos que acreditamos definirem a nossa identidade, consubstanciados nessas “falsas verdades”, quando a verdade é que a nossa plasticidade, capacidade de readaptação e potencial criativo são enormes e possibilitam estar em constante aprendizagem e transformação.

Ousemos então aceitar esse desafio constante chamado vida!
https://www.psicologia.pt - Joana Simão Valério - Psicóloga

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Achei elucidativo este aspecto da sabotagem. Mas, de repente alguém pergunta: "Como fazer isso? Como sair destas crenças que tem a ver com a história dos condicionamentos de vida e, identificações, a partir delas"?

Não existem receitas, mas sugestões a partir das experimentações. Os caminhos são muitos e o que necessitamos é dar o primeiro passo na experimentação, sentindo se ali, naquela escolha que fizemos, tem algo para nos auxiliar.

Nesta busca experimentei muitas alternativas e, de acordo com meu momento, me serviram por aquele período... mas caminhava um trecho e as perguntas permaneciam sem as mudanças que, em meu íntimo, não aconteciam, e as necessidades ainda estavam ali... me boicotando...

Atualmente experimento uma tecnologia que vem despertando, reconhecendo e transformando minha vida. O que mais me impressiona é que trata-se de um processo interno de despertar o meu potencial pleno, sem necessidade de explicações...ou seja, não passa pela mente ( nossa grande criadora de problemas).

As feridas internas são curadas e transformadas com resultados impressionantes. E o mais curioso é que reverbera em um universo de pessoas cada vez maior. Com meu campo positivo - posso criar um campo eletromagnético forte, e, com potencial pleno acordado (que estava adormecido), posso crescer, transformar, curar as feridas em mim e , consequentemente, reverberar esta energia para um campo maior.

E o trabalho não depende de ninguém...apenas de si mesmo.
Dê uma olhada no site, seja curioso: 
Boa pesquisa, boa semana.
Tais

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