"Milagres nascem da alma. É ela que, ultrapassando nossas experiências anteriores e os limites traçados por elas, abre o acesso a amplitudes que até então não pressentíamos. Aqui nada existe de definido. Aparecem relações que, a princípio, talvez nos aterrorizem. Desviamos nosso olhar e nosso ouvido; tentamos firmar-nos antes de arriscar os primeiros passos para esse claro-escuro. A luz nos atrai, mas a obscuridade nos faz tremer.
Então acontece um milagre. Dizemos palavras que não pensamos, damos passos que não planejamos, tomamos em mãos o que não ousávamos tocar. Em volta de nós muda-se algo que parecia inatingível e impenetrável. Então a alma nos arrebata, bem como outras pessoas ao nosso redor. Cada um sente como um milagre o que ocorre, e se emociona com isso. Foi o que se passou, por exemplo, quando caiu o muro de Berlim. De repente, tudo mudou.
A percepção de contextos até então ocultos para nós também pode ser vivida como um milagre. Ela surge de repente, talvez depois de longos e inúteis esforços. Nós a experimentamos como dádiva de um poder que nos assistiu do exterior. Esse poder não nos é estranho. Sentimo-nos ligados a ele, mais ainda; temos a consciência de estar nele como se lhe pertencêssemos, como se também ele nos pertencesse e nos guiasse com paciência. Nossa alma toca esse poder. Nós o sentimos como uma grande e ampla alma que contém e conserva em si o que vivenciamos como nossa alma.
Dessa grande alma vem o que experimentamos como milagroso: os pequenos e grandes milagres. Incluem-se neles os encontros com pessoas que nos elevaram acima de nós mesmos. Também percebemos como milagres, muitas vezes, a salvação de um perigo ou de uma situação sem saída ou a cura de uma doença. Nessas ocasiões dizemos, às vezes, que tivemos um anjo-da-guarda, querendo dizer que sentimos a ajuda de um poder exterior.
Às vezes, contudo, nos esquecemos de agradecer a esse poder e perdemos o contato com ele. Talvez digamos, então, que “tivemos sorte”. Talvez nos consideremos privilegiados pelo destino e nos orgulhemos nessa pretensão, alimentando o nosso ego, em vez de reconhecer a ajuda das forças benéficas. Com isso nos alienamos de nossa alma, perdendo o acesso e a confiança nela.
Experimentamos diariamente milagres da alma quando estamos em sintonia com aquilo que nos dirige no mais íntimo. Com esses milagres, nossa vida se torna maravilhosa, ganha riqueza e plenitude."
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Foi com amor no coração e com vontade de aprender mais que participei em São Paulo, do encontro com Bert Hellinger e Sophie Hellinger , sobre as constelações familiares sistêmicas. Uma felicidade sem descrição tomou conta de mim por estar na presença deles e, encontrar nas palavra ditas por eles, a minha forma de buscar e trabalhar com as Constelações.
Ainda tenho uma longa caminhada de aprendizagens neste contexto, mesmo porque as Constelações estão em constante movimento de mudança. Mas sei que estou no caminho certo...
Ainda tive a felicidade de ser constelada por eles e de uma forma completamente inusitada para mim. Com o coração cheio de alegria agradeço profundamente ter estado neste Seminário.
E um dos enfoques dado por eles tem a ver com este acima do Bert, onde a conexão com a alma nos conduz às melhores soluções.
Uma excelente semana para vocês, e estarei constelando nesta terça feira , dia 18 às 19:30, na Capitão Souza Franco 881- na cobertura. Contatos pelo telefone (41) 9962-3302
Muito Obrigada!
Taís
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