domingo, 25 de dezembro de 2016

Receita de Ano Novo

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Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade  - Jornal do Brasil
**********   
Mais um ano...
Gratidão aos que, de alguma forma, me visitaram, prestigiaram o Blog Vida na Vida, refletiram, mudaram seu pensamento, e até mesmo enviaram críticas. 
Isso é troca e eu aprendo mais que todos com esse blog.
Obrigada leitores,
Obrigada aos escritores , que de uma forma indireta ofereceram seus escritos de forma publica e eu pude reproduzí-los,
Obrigada papai ( mesmo não presente fisicamente) e mamãe, que me ensinaram os valores que hoje tenho.
Obrigada família.
Obrigada clientes, que confiaram em meu trabalho.
Obrigada Bert Hellinger por nos transmitir as Ordens do Amor, que tantas vidas tem modificado ( inclusive a minha).
Obrigada amigos de profissão pelas trocas oferecidas.
Obrigada mestre Masaharu Taniguchi pelo seu sublime ensinamento, onde somente o positivo tem lugar...
E obrigada Deus pela Vida maravilhosa e plena!
Boa Ano Novo para todos nós.
Viva!!!!!!!!!
Tais

domingo, 18 de dezembro de 2016

A herança emocional dos nossos antepassados

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"A herança emocional é tão decisiva quanto intransigente e impositora. Estamos enganados quando pensamos que a nossa história começou quando emitimos o nosso primeiro choro. Pensar dessa forma é um erro, porque assim como somos o fruto da união do óvulo e do esperma, também somos um produto dos desejos, fantasias, medos e toda uma constelação de emoções e percepções que se misturaram para dar origem a uma nova vida.

Atualmente falamos muito sobre o conceito de “história familiar”. Quando uma pessoa nasce, ela começa a escrever uma história com suas ações. Se observarmos as histórias de cada membro de uma família, encontraremos semelhanças essenciais e objetivos comuns. Parece que cada indivíduo é um capítulo de uma história maior, que está sendo escrita ao longo de diferentes gerações.

"A verdade sem amor dói. 
A verdade com amor cura. ” (anônimo)

Esta situação foi muito bem retratada no livro “Cem Anos de Solidão”, de Gabriel García Márquez, que mostra como o mesmo medo é repetido através de diferentes gerações até que se torna realidade e termina com toda uma linhagem. O que herdamos das gerações anteriores são os pesadelos, os traumas e as experiências mal resolvidas. 

A herança de nossos antepassados que atravessa gerações 
Esse processo de transmissão entre as gerações é algo inconsciente. Normalmente são 
situações ocultas ou confusas que causam vergonha ou medo. Os descendentes de alguém que sofreu um trauma não tratado suportam o peso dessa falta de resolução. Eles sentem ou pressentem que existe “algo estranho” que gravita ao seu redor como um peso, mas que não conseguem definir o que é. 

Por exemplo, uma avó que foi abusada sexualmente transmite os efeitos do seu trauma, mas não o seu conteúdo. Talvez até mesmo seus filhos, netos e bisnetos sintam uma certa intolerância em relação à sexualidade, ou uma desconfiança visceral das pessoas do sexo oposto, ou uma sensação de desesperança que não conseguem explicar. 

Essa herança emocional também pode se manifestar como uma doença. O psicanalista francês Françoise Dolto, disse, “o que é calado na primeira geração, a segunda carrega no corpo”. 

Assim como existe um “inconsciente coletivo“, também existe um “inconsciente familiar”. Nesse inconsciente estão guardadas todas as experiências silenciadas, que estão escondidas porque são um tabu: suicídios, abortos, doenças mentais, homicídios, perdas, abusos, etc. O trauma tende a se repetir na próxima geração, até encontrar uma maneira de tornar-se consciente e ser resolvido. 

Esses desconfortos físicos ou emocionais que parecem não ter explicação podem ser “uma chamada” para que tomemos consciência desses segredos silenciados ou daquelas verdades escondidas, que provavelmente não estão na nossa própria vida, mas na vida de algum dos nossos antepassados. 

O caminho para a compreensão da herança emocional 
É natural que diante de experiências traumáticas as pessoas reajam tentando esquecer.
Talvez a lembrança seja muito dolorosa e elas acreditam que não serão capazes de suportá-la e transcendê-la. Ou talvez a situação comprometa a sua dignidade, como no caso de abuso sexual, em que apesar de ser uma vítima, a pessoa se sente constrangida e envergonhada. Ou simplesmente querem evitar o julgamento dos outros. Por isso, o fato é enterrado e a melhor solução é não falar sobre assunto. 

Este tipo de esquecimento é muito superficial. Na verdade o tema não está esquecido, a lembrança é reprimida. Tudo que reprimimos se manifesta de uma outra forma. É mais seguro quando volta através da repetição. 

Isto significa que uma família que tenha vivenciado o suicídio de um dos seus membros provavelmente vai experimentá-lo novamente com outra pessoa de uma nova geração. Se a situação não foi abordada e resolvida, ficará flutuando como um fantasma que voltará a se manifestar mais cedo ou mais tarde. O mesmo se aplica a todos os tipos de trauma. 

Cada um de nós tem muito a aprender com os seus antepassados. A herança que recebemos é muito mais ampla do que supomos. Às vezes os nossos antepassados nos fazem sofrer e não sabemos o porquê.

Talvez tenhamos nascido em uma família que passou por muitas vicissitudes, e não saibamos qual é o nosso papel nessa história, na qual somos apenas um capítulo. É provável que esse papel nos tenha sido atribuído sem o nosso conhecimento: devemos perpetuar, repetir, salvar, negar ou encobrir as feridas destes eventos transformados em segredos.

Todas as informações que pudermos coletar sobre os nossos antepassados serão o melhor legado que podemos ter. Saber de onde viemos, quem são essas pessoas que não conhecemos, mas que estão na raiz de quem somos, é um caminho fascinante que só nos trará benefícios. Isto nos ajudará a dar um passo importante para chegar a uma compreensão mais profunda de qual é o nosso verdadeiro papel no mundo."

Edith Casal
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Sempre que posto um texto como este, fico me perguntando se, internamente, as pessoas em geral compreenderam a abordagem da herança familiar.
Muitos clientes que me buscam em consultório, ficam resistentes com esta abordagem...e aí trabalho com sessões de psicoterapia clássica, normalmente num caminho que é mais longo.
Nas Constelações Familiares chegamos ao "ponto" que estartou muitas questões na vida do cliente, e, de forma mais breve, à solução. Convém esclarecer que a Constelação não se trata de mágica...os clientes precisam fazer a sua parte, e, no caso de não acolhimento da trabalho, também torna-se muito mais difícil. 
Nós que ja nos beneficiamos das constelações e vimos muitas vidas completamente modificadas, indicamos a alternativa...e o cliente aceita ou não.
Busque conhecer as Constelações, participem de grupos , sintam o trabalho... Estou sempre reunindo grupos para este fim.
Espero ter deixado um pouco mais clara a influência dos acontecimentos passados em nossas famílias, e, que assim, possamos considerar a alternativa das Constelações - (individual ou grupo) - como uma solução de amor à você e aos seus familiares e decentes.
Tais

domingo, 11 de dezembro de 2016

Como se equilibrar em meio a grandes mudanças vibracionais

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Pedimos uma sugestão de tema para os que acompanham o Vida na Vida, e, pela maioria, hoje vamos falar sobre como se equilibrar em meio a grandes mudanças vibracionais.

"Então antes de mais nada, vamos compreender o que é estar equilibrado.

Algo só está em equilíbrio, quando está em seu estado natural. Por mais que você não aceite isso, por mais que negue a realidade com todas as forças, és Deus, o Todo, e só estará realmente equilibrado, quando se sentir Ele.

E entenda: qualquer sentimento que alude a felicidade, a plenitude, se não oriundo da unificação com o Todo, não passa de um estado de falsa felicidade, fruto do cumprimento das exigências do ego, que por sua vez, não cansará de criar mais e mais exigências.

Nós somos uma nação planetária regida pelo ego. Em algum momento das nossas existências nos esquecemos da realidade, nos esquecemos do amor, e, assim, criamos todos os tipos de traumas, todo sofrimento, todo medo.

Então para se equilibrar, é preciso se autoconhecer. Somente olhando para si, somente se observando, é que se pode ter clareza das origens do seu não-amor, do momento no qual você se equivocou e deixou que o medo fizesse frente à realidade, dando ouvidos ao ego.

Agora vamos entrar na outra parte da questão, que diz respeito as grandes mudanças vibracionais.

Nosso querido planeta, a mãe Terra, foi criado para servir de escola
 primária para consciências que estão no início de sua jornada espi-
ritual. E foi com esse propósito que ela serviu ao Todo durante esses bilhares de anos.

Acontece que tudo que existe está em evolução, e, com nossa casa, não é diferente. Isso quer dizer que a Terra está em ascensão, o que, tecnicamente falando, significa um salto dimensional. O período de escola primária, a permanência na terceira dimensão, dará lugar a um novo patamar evolutivo, uma nova escola, agora de ensino médio, de quarta e quinta dimensões.

Tudo que existe é feito de átomo, e, todo átomo, tem uma frequência de vibração. Nossa realidade está estruturada em dimensões, sendo que, cada dimensão, corresponde a uma faixa de frequência de vibração. A única maneira de aumentar a frequência, é o amor. Então quanto menor a dimensão, mais densa ela será, e, os seres que a compõe, menos evoluídos. Quanto maior, mais sútil, logo, mais evoluídos.

Para quem tem olhos de ver, é perceptível que estamos passando por um momento histórico. Estamos vivenciando o que Jesus, o Cristo cósmico, denominou de fim dos tempos. E o fim dos tempos nada mais é que o salto dimensional que tá rolando a todo vapor.

É de extrema necessidade que se entenda isto: há dois mil anos não dava para falar de átomo, dimensões, faixas de frequência, etc. Foi preciso usar metáforas, parábolas, formas de se comunicar que transmitisse a informação. Tudo que foi dito por Jesus é pura mecânica quântica, com uma roupagem, um linguajar, compatível com a época.

Temos sete  corpos, todos  formados por  átomos, ou seja, estamos
vibrando e temos uma frequência. O tão famoso separar o joio do trigo nada mais é que a separação eletromagnética que haverá entre os habitantes da Terra. São nossos pensamentos e sentimentos que determinam nossa frequência, e, quem manter seus pensamentos e sentimentos nas faixas da quarta e quinta dimensões, irá permanecer na Terra. Quem estiver vibrando na faixa da terceira dimensão, irá continuar sua jornada na terceira dimensão de outro planeta, já que a vida na Terra da terceira dimensão está com seus dias contados.

Esse é o cenário em que você se encontra: com alguns traumas, medos e culpas que te impedem de lembrar quem realmente é, e, de pano de fundo, a transição planetária potencializando todo esse momento.

Só que existe um detalhe, você está despertando.

Vivemos em uma sociedade onde para ser aceito, para ser considerado normal, você deve viver dentro de um “cercadinho” composto por uma série de crenças que dão origem ao paradigma vigente. Acontece que toda limitação, todo “cercadinho”, é um não-amor, pois, no amor, não existem limitações, não existem imposições, e, você, percebeu isso.

A partir do momento que se toma essa consciência, automaticamente, você estará rompendo as barreiras do “cercadinho”. Assim que isso acontecer, todas as luzes serão voltadas para você. A forma como a sociedade está estruturada, o “cercadinho”, é mantido pelas crenças das pessoas que o compõe, são elas as polícias do paradigma não-real que vivemos.

Isso quer dizer que: assim que você iniciar seu despertar, assim que você romper as barreiras, é praticamente inevitável que exista um julgamento por parte de alguém que esteja do lado de dentro da cerca, seja ele um amigo, parente, ou a própria sociedade como coletivo.

E é nesse momento que precisamos agir com calma, com muita paciência, e, acima de tudo, com compaixão.

É preciso compreender que, dentro da cabeça deles, ainda existe o paradigma velho rodando. 
Eles não estão te julgando por “maldade”, eles apenas ainda ignoram a realidade, ignoram o amor. E para mudarmos esse cenário, não existe outra solução a não ser amor incondicional.

A reação natural do recém desperto é querer mudar todas as pessoas ao seu redor. O que é compreensível, pois, ao termos a real noção do quanto estamos vivendo fora do amor incondicional, ao se enxergar minimamente isso, a vontade que impera é a de levar essa informação, e mais, esse sentimento, aos nossos entes queridos.

E é nesse excesso de vontade que acabamos forçando a barra, o que, muitas vezes, acaba gerando um afastamento do assunto que está sendo transmitido. Por isso é preciso ter paciência, é preciso compreender que cada um tem seu tempo, cada um assimilará a informação na sua hora. Mantenha a certeza do amor dentro de você e aguarde, o despertar é inevitável, apenas tenha paciência, apenas desfrute o caminhar.

É preciso que se entenda isso: existe entre nós e as pessoas que mais gostamos, as mais próximas mesmo que não fisicamente, um intenso duto energético onde trocamos informações. Sempre que você pensa em uma determinada pessoa, a partir desse momento, o que você estiver sentindo será enviado ao remetente.

Agora imaginem a situação: a pessoa está despertando, logo, seus assuntos de interesse estão mudando, o foco está sendo direcionado para outras frentes. De futebol, novela, relacionamentos e trabalho, passamos para transição planetária, meditação, autoconhecimento e extraterrestres.

Esses são seus assuntos do momento, então é normal que você queira abordá-los no seu dia-a-dia. Assim que surge a primeira oportunidade, você comenta com alguém da sua família sobre seus novos estudos, seus novos interesses. A chance dessa pessoa pensar que você está ficando louco é muito grande. E mesmo que não te ache louco, a probabilidade de emanar medo nesse momento é praticamente 100%.

Agora vamos a realidade: assim que o ente querido pensar em você e emanar medo, ele estará te oferecendo medo através do duto energético. É óbvio que ele não faz isso de propósito, isso nunca mais será repetido assim que ele tomar consciência.

Uma vez que isso ocorre, é com você. Se você aceitar o medo, se você pegá-lo para si, além de abaixar sua vibração, você estará respondendo ao seu familiar com medo, o que fará com que aumente ainda mais o medo dele, gerando assim um ciclo exponencial de medo.

Se você se manter consciente, observando, irá compreender que o medo dele é do desconhecido, pois, na maioria dos casos, as pessoas não possuem conhecimento nenhum sobre o assunto, elas são completas ignorantes sobre o tema. Pratique a compaixão, perdoe, sirva como fonte de informação para o próximo, esteja disponível para ajudá-lo, sem forçar, e mais importante, sem mudar sua opinião, sem trocar o medo do desconhecido pelo medo de não ser aceito.

É preciso viver o amor incondicional. É fácil enviarmos sentimentos positivos a quem nos envia sentimentos positivos, não exige esforço, não exige atenção. Contra você estará a mente, sempre que alguém lhe enviar algo de negativo ela falará: não deixa quieto não, deseje coisas ruins para ele também, você não pode deixar barato.

É nessa hora que temos que nos manter atento, nos mantermos no amor. Todo sentimento negativo que nos é enviado, é fruto de uma ignorância ao amor. Se respondermos esse sentimento com outro negativo, estaremos sendo tão ignorantes quanto. Se nos mantermos no amor, estaremos elevando nossa vibração, e, consequentemente, enviando bons sentimentos para todos ao nosso redor, isso é amar incondicionalmente.

E além da compaixão, é hora de desapegar, é hora de soltar.

Toda vez que você não estiver atento, toda vez que você não estiver observando, suas decisões serão tomadas pelo inconsciente. E no seu inconsciente, estarão “rodando” os padrões que compõem o local.

Nas grandes cidades como São Paulo, por exemplo, muitas pessoas trabalham muitas horas por dia, isso faz com que elas se sintam cansadas, estressadas, logo, todo esse estresse fica registrado no campo  energético  da  cidade.   Existe muito trânsito, assim, muitas
pessoas acabam entrando nas energias da raiva, da impaciência, que também ficam registradas no campo. É um lugar com um histórico de violência, dessa forma, a energia do medo e da insegurança são emanadas o tempo todo, mais vibrações negativas pro inconsciente coletivo.

O que quero dizer é: se você não estiver consciente, estará vulnerável ao inconsciente coletivo, e, nesse caso, os sentimentos que serão oferecidos serão os de baixa frequência como: medo, raiva, insegurança, etc.

É preciso se manter vigilante, é preciso questionar o tempo inteiro as origens dos seus sentimentos. São frutos dos seus pensamentos, ou dos pensamentos sugeridos pelo inconsciente coletivo? Fique atento!

Agora se observe, você não está feliz em seu trabalho, muitas vezes não pelo que se está fazendo, e sim, como está fazendo. As energias da competição, do interesse pessoal, da injustiça, não fazem mais parte do hall de frequências que você quer cultivar.

Sua roda de amigos não tem mais aquele brilho, os assuntos lá debatidos, os objetivos que eles estão buscando, não condizem mais com o que seu coração está dizendo.

Você se sente um peixe fora da água. A forma de pensar das pessoas ao seu redor, a visão de mundo que elas possuem, não te representam mais. Você está despertando, compreendendo que, na verdade, você nunca foi peixe, e, a água, nunca foi sua casa. Chegou a hora da mudança, de dizer não para o velho e abraçar o novo, um novo mundo, uma Nova Era.

É hora de soltar o trabalho, soltar os amigos, soltar a família.

Não caia na tentação da mente de associar o soltar com algum tipo de abandono, com algo ruim. Você só conseguirá enviar amor ao próximo, quando deixar o amor se fazer em você. E para isso acontecer, é preciso que exista um ambiente favorável.

Se reconecte com a mãe Terra,
busque novamente uma vida alinhada com a natureza. Procure a vida em comunidade, procure os movimentos que já estão ocorrendo. Existem muitas ecovilas e comunidades nascendo e se sustentando a todo tempo. Vá dividir seu momento com quem está na mesma busca que você, vá procurar sua turma.

A vida na cidade grande foi estruturada para te limitar, para te deixar cansado, vibrando baixo, doando sua energia vital para propósitos negativos. E entenda: eu não estou dizendo que é impossível evoluir na cidade, o que quero dizer é que você estará em um local que foi pensado, planejado, para abaixar sua vibração. Se você estiver consciente disso e ser capaz de observar cada pensamento que vem em sua mente, verificar sua origem, se veio da consciência ou do inconsciente coletivo, será possível se manter no amor, mas para isso, terá um custo energético extremamente elevado.

Para enviarmos amor para nossa família, nossos amigos, é preciso que estejamos vibrando o amor. E isso independe da proximidade física que nos encontremos. Se para estar bem, para estar vibrando alto, for necessária a separação física dos entes queridos, faça-a já.

Nessas horas a mente irá jogar sujo. Ela irá lhe propor sentimentos como a ingratidão, o abandono, fazendo com que você, ao acreditar, se mantenha onde está, em uma vida que não lhe traz felicidade, enviando a todos ao seu redor, sentimentos de baixa vibração. Esse é o objetivo dela.

Não caia na conversa da mente, mantenha-se na lógica do amor. Faça o necessário para estar bem, crescendo, evoluindo, pois, somente assim, será possível presentear quem amamos com nosso verdadeiro amor, o amor incondicional.

Não tenham medo da mudança, vocês já sentiram o chamado. Sigam vossas intuições, sigam o coração.

Busque conhecimento, emita amor, seja Luz."
Autor deconhecido
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domingo, 4 de dezembro de 2016

Casar ou juntar?

"Quando minha esposa me convidou (me intimou, na verdade!) para casar, fui pego de surpresa. Já morávamos juntos quase três anos. Compartilhávamos contas, viagens, cursos, trabalhos, família, como um casal compartilha. E francamente, acho que para muitos homens, a palavra casamento tem um peso diferente: significa responsabilidade, que muitas vezes, pode sufocar. Prender. Assustar.

Escolado que sou em olhar para minhas emoções e programações internas, partiu o Alex a entender o porquê desta negação, afinal, casar é só um papel e uma cerimônia, não é? Não. Não era. Este seria o meu segundo casamento. E a separação do primeiro havia sido bem dolorosa, afinal, eu acreditei quase toda a minha vida que um casamento e ter filhos me faria feliz. E ao ver o meu sonho sendo destruído, o conto de fadas se despedaçou.

Os modelos de relacionamento afetivo que tive na família não foram saudáveis. Meus pais se separaram antes mesmo de eu nascer. Não conheci meus avós maternos, mas a notícia que tinha era de um avô alcoólatra, dominador, e uma avó submissa. E os avós paternos, apesar de viverem sempre juntos, tinham uma relação muito ruim. De brigas, confronto, o homem submisso e a mulher mandona e histérica. Exatamente o contrário do lado da minha mãe. Meu pai teve diversas outras relações, em algumas das quais acabei sendo apresentado às brigas, às confusões, no convívio com as mulheres e amantes que papai arrumava.

Enquanto meu casamento ia se despedaçando, comecei a procurar com mais seriedade terapia. E somente então percebi que meu sonho estava baseado na negação do que ocorrera no passado. E duramente entendi que tudo aquilo que é negado, se repete. Neguei as relações conflituosas dos meus pais e avós, dos dois lados, e eis que o conflito bate a minha porta!

Bert Hellinger, meu mestre em constelação familiar sistêmica, diz assim: “Quando um relacionamento termina, isso está sempre vinculado a uma profunda dor. É importante que ambos os parceiros se abandonem a ela. Muitas pessoas preferem se esquivar à dor. Por exemplo, através de acusações ou procurando pela culpa: Quem é o culpado? Agora sou culpado? O outro é culpado? Por trás dessa procura e dessas acusações está a ideia de que poderia ter sido diferente. Ou que talvez pudesse haver uma reviravolta. Entretanto, a corrente da vida flui para a frente, e não para trás.”

Realmente foi muito doloroso. Anos de dor, até conseguir chegar ao divórcio. E um desejo embutido em tudo isso: não quero mais passar por esta dor...

O casamento é um caminho espiritual
Porém, a vida apresenta situações onde somos confrontados a olhar outra e outra vez para nossas emoções desconfortáveis, para que possamos curá-las. E faz isso de uma forma irresistível. Por exemplo, nos faz apaixonar outra vez por uma mulher. Uma mulher que deseja profundamente passar pelo processo do casamento. E se realmente a amo, por que não?
Há como uma relação sobreviver com integridade se o desejo dos parceiros não é visto? Sem que ambos possam estar dispostos a abrir mão das próprias convicções, de forma saudável, dialogada e com as emoções e negações dos dois devidamente esclarecidas? Eu diria mais: há como o amor se manifestar em sua beleza e totalidade, sem que baixemos nossa guarda, nossas certezas, nossas verdades e nos entreguemos verdadeira e profundamente um ao outro? Um homem confiando totalmente numa mulher e uma mulher confiando totalmente num homem?

No fundo, sempre acreditei na união do homem com a mulher como um poder místico. O casamento, para mim, é um caminho de autoconhecimento, fusão e transcendência. Deepak Chopra confirma: “As pessoas se casam por diversas razões, mas acho que a melhor delas é se amarem e se dedicarem um ao outro para realizar um amor e um destino espiritual que não conseguiriam alcançar sozinhos. Pode ser preciso uma vida inteira para atingirem juntos esse objetivo sagrado, mas é bom termos desde o início o máximo possível de certeza de que aquela é a pessoa certa para embarcar nessa viagem e com quem ter desde o início a mesma visão do objetivo”.

Eu posso hoje afirmar que encontrei as pessoas certas. Parte deste caminho foi trilhado na relação anterior. Que teve um prazo de validade. E agora, o universo me mostrava mais uma possibilidade de continuar na estrada. Em outro casamento. Resolvi dizer: sim!

A diferença entre casar ou morar junto
Senti imediatamente a diferença entre casar e morar junto. Não entendia muito a lógica disso, o porquê de perceber um peso diferente ao estar oficialmente casado, e busquei novamente em Bert Hellinger a explicação: “O casamento é a despedida da juventude. O relacionamento a dois sem casamento é a extensão da juventude. Quando um casal vive muito tempo junto e não se casa, um diz ao outro: Estou procurando algo melhor. Isso é ferir constantemente.”

Percebi que uma das barreiras que me impediam de confiar plenamente no casamento e numa mulher  era  ainda    estar
preso, emocionalmente, às dores da relação anterior. Portanto, era mais cômodo estar “namorando”, ao invés da responsabilidade sagrada de dividir a própria vida com uma mulher – e vice e versa. Sobre isso, Hellinger também esclarece: “Um vínculo se cria através da consumação do amor. Esse vínculo é indissolúvel. Ele permanece."

Um segundo relacionamento somente é possível quando o primeiro vínculo é reconhecido. No segundo relacionamento, o vínculo é menos forte do que no primeiro. Em um terceiro relacionamento ele é ainda menos forte. Ele diminui de relacionamento a relacionamento até que praticamente não exista mais nenhum vínculo.

O amor não é a mesma coisa que o vínculo. É importante saber disso. A gente pode amar mais num relacionamento posterior do que num anterior.

Para que um segundo relacionamento dê certo é preciso, portanto, que o relacionamento anterior seja, em primeiro lugar, reconhecido e, em segundo lugar, deva ter sido dissolvido e maneira positiva”.

Pois é... precisei de muitos anos para poder ressignificar toda a relação anterior, o que também significou ressignificar a relação dos meus pais e avós. Posso dizer que um bom trabalho foi feito. Da parte da minha esposa também.

Até que pudéssemos estar razoavelmente libertos para dizer: Sim! A história acaba aqui? Não... claro que não! A história começou antes, e simplesmente, continua! Porque aprender a abrir o coração e se entregar ao êxtase místico e divino da relação a dois é uma jornada para toda a vida."
Alex Possato
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Interessante , neste momento de tantas novas famílias sendo formadas - e com filhos de relacionamentos anteriores - o reconhecimento do vínculo . É claro neste artigo/depoimento do psicólogo Alex Possato, que enquanto se "nega", com críticas, desmerecimento, até mesmo ignorando a existência do casamento anterior, não se pode construir um novo relacionamento. "Dar um lugar"é necessário. Por aí percebe-se por que tantos homens e mulheres ficam de relacionamento em relacionamento, sem construir a família que tantos desejam.
Já aconteceu, em Constelações onde atuava como facilitadora, do cliente perceber claramente o que era necessário fazer em relação ao casamento anterior e simplesmente negar-se...
Enquanto não aceitar, resolver, sentir a dor, passar a raiva e dar um lugar... nenhum novo relacionamento é possível!
Por mais mágoa que se tenha, houve um momento de amor, e é preciso reconhecer este amor...somente aí poderá se ir para a construção de um  novo relacionamento de verdade.
Ressignificar é preciso. "Tomar" é preciso!
Bom dia
Tais

domingo, 27 de novembro de 2016

A conquista do equilibrio emocional

Você já se sentiu em desequilíbrio emocional?

Quem nunca, não é?

Quando em desequilíbrio emocional você tentou voltar ao bem-estar rapidamente e sentiu dificuldade?

Sim, não é? Esforçar-se pode não ajudar em nada e até piorar o quadro emocional. Alguns recorrem aos exercícios mentais, que, isoladamente, também, podem não ser totalmente eficazes.

Sobre a mente racional por sinal há algo interessante a se apontar: desde o século XVII começamos a endeusar a Razão, achando que ela sozinha nos libertaria de nossos piores instintos, do emocionalismo, da escravidão pessoal e coletiva. De lá para cá a ideia era submeter a emoção e os instintos à razão, que seria a grande administradora do ser.

Sabemos bem que a emoção desacompanhada da razão pode levar à loucura, e há exemplos terríveis de pessoas que cometem desatinos quando tomadas por fortes emoções, como as que cometem assassinato numa crise de cólera. Assim, fez sentido, quando no século XVII, após longo período de obscurantismo e ignorância brutal, buscou-se na razão a luz necessária para tirar a civilização do caos em que vivia, sujeita a tiranias, miséria e péssimas condições de vida.

Mas ao olharmos para o século XX constatamos que não adiantou apenas a razão para nos libertar e trazer felicidade social, pois, assistimos e sofremos, no século passado, a ação de líderes tão cultos e inteligentes quanto frios e sanguinários, como Hitler e Sadam Hussein, para citar apenas dois dentre tantos lideres com semelhante perfil.

A partir dos avanços da psicologia e da neurociência descobriu-se que era preciso equilibrar a emoção e a razão, porque a razão desacompanhada de sensibilidade emocional torna-se fria, ácida e desumana.

Pois bem, até um tempo atrás, eu mesma entendia que isto bastava, ou seja, que deveríamos alcançar equilíbrio por meio desse binômio razão/emoção: de um lado a razão pondo ordem e sentido à emoção, e de outro lado a emoção levando inspiração e sensibilidade à razão.
 Mas o equilíbrio muitas vezes, ainda assim, tornava-se distante. Uma vez que, razão e emoção buscam alívio de formas diferentes e precisam de recursos diversos para se estabilizar.  O sofrimento mental ou emocional tende a persistir, bem como traumas tendem a permanecerem ativos e mágoas agitam o interior humano, mesmo que se busque o equilíbrio entre a razão e a emoção.

Veja só, a linguagem utilizada pela razão e a linguagem utilizada pela emoção são muito diferentes, e esse ponto é crucial para a compreensão a respeito da dificuldade em se obter o equilíbrio emocional através do binômio: razão/emoção. A linguagem racional busca a lógica e esta não é uma linguagem que a emoção entenda. Cito um exemplo: se é fácil fazer um exercício mental e dizer para si mesmo: ”acalme-se!”, é difícil para a emoção acompanhar o raciocínio lógico e obedecer. A linguagem da emoção é a arte, a poesia, mostra-se através das expressões faciais e corporais, do tom de voz e não necessariamente do que é dito. Olha só a encrenca aqui armada. É preciso um intérprete entre as duas para que se entendam e possam se equilibrar e fortalecer.

É preciso conhecer e educar as emoções para que a mente as reconheça e discrimine. Isso facilita a busca do equilíbrio. Para tanto é necessário que nos dediquemos a perceber o que sentimos, a fim de ampliar nosso vocabulário emocional.

O meio adequado é parar de só olhar para fora e mergulhar intimamente, descortinando o universo interior, mas não numa perscruta mental, precisamos de novos recursos aqui, como a meditação e a arte em todas as
suas expressões, por exemplo. Além de dedicar tanta atenção educacional às emoções quanto dedicamos à razão. E veja só, nós dedicamos boa parte da nossa infância, adolescência e início da vida adulta frequentando instituições de ensino que se propõem a educar a mente. Buscamos educação para nos profissionalizarmos. Falta-nos o mesmo empenho com relação às emoções. Essa é uma dimensão interna desconhecida da maioria das pessoas.

Boa parte de nós, no que concerne ao, autoconhecimento emocional é ignorante de si e, quando em sofrimento procura os consultórios de coaching, de psicólogos, ou remédios para tentar calar a voz emocional, mas não pratica um exercício constante de autoeducação emocional. Sequer há escolas especificamente destinadas a esse tipo de ensino desde a infância, e no que concerne ao autoconhecimento, esse é um empenho que deve ser constante e desde o início da vida.

Mas mesmo sendo imprescindível, o autoconhecimento emocional é apenas mais um passo na busca do equilíbrio emocional, pois, além dele e do desenvolvimento paralelo da mente é preciso estabelecer a comunicação ideal entre eles e ela ocorre em outro ponto do ser, no “coração”.

Em 1997, comecei a entender esse novo caminho para trazer o equilíbrio emocional almejado, acessando este novo ponto, para além do binômio razão/emoção.

Participei, naquele ano, de um curso chamado A Alquimia do Coração, ministrado no Brasil pelo Steve Johnson, produtor das essências florais do Alaska.
Nesse curso ele apresentava o conhecimento de que as forças do “coração”, quais sejam: o amor, o perdão, a gratidão, a generosidade, a compaixão, são como um dínamo curador de toda mazela emocional, além de serem importantes “nutrientes” para o processo da mente, humanizando-a. Era o coração afetivo e amoroso abrindo alamedas para o bem-estar e atuando como interlocutor da mente e da emoção.

Esse aprendizado trouxe uma guinada à minha vida profissional e ao meu entendimento sobre cura e saúde.

Naquela época eu ainda era Fiscal Federal, e foi a partir desse curso sobre a cura através do “coração”, que decidi mudar meus rumos profissionais e pessoais, passando a usar as Essências Florais, que eu já estudava há anos, na rotina de meu trabalho, para pouco tempo depois, desligar-me do funcionalismo público federal e dedicar-me exclusivamente à pratica do uso das essências florais dentro de um programa de promoção da saúde e prevenção de doenças, como Terapeuta Floral, atendendo em consultório, dando aulas, e mais tarde formando novos terapeutas.

A partir daquele curso onde o “coração” era apresentado, em sua dinâmica afetiva, como a sede do sagrado e aonde a alquimia da vida florescia, foi mais fácil entender as premissas do Dr. Edward Bach, criador das primeiras essências florais, os conhecidos Florais de Bach, de que quem ama verdadeiramente a si e a sua vida, a algo ou alguém, amplia sua possibilidade de estar feliz e entusiasmado e estas são condições centrais para o desenvolvimento de uma boa saúde geral.

Lembrando que amar é verbo transitivo direto e exige ação direta no mundo para sua completa expressão.

Dali para frente, a percepção só ficou mais clara de que o movimento mais interessante a se criar, para haver equilíbrio emocional, precisava ter quatro dimensões que se interligassem num ponto comum e não apenas duas, razão/emoção, como eu inicialmente pensava, pois, o equilíbrio melhor se faz na ação de quatro instâncias interiores: emoção, razão, afetividade e espiritualidade, tendo como ponto convergente o “coração”.

E a linguagem do “coração” é acolhedora, amável, universal e passível de ser plenamente compreendida tanto pela mente quanto pela emoção, só requer treino .

Para termos a razão e a emoção em comunicação perfeita, o “coração” deve ser preenchido com expressões de afetividade amorosa, e de todas as demais dela decorrentes: gratidão, altruísmo, compaixão, generosidade, sensibilidade, capacidade de perdoar, fraternidade, humildade e, esta afetividade, só pode ser conquistada se nos espiritualizarmos, pois, o amor é, também, profundamente espiritual, e impossível de se expandir, plenamente, cerceado por crenças e desejos céticos e materialistas.

O amor que se prende numa proposta racional
e materialista de se ver e viver a vida, rapidamente se confunde com apego, medo, angustias, aflição, ansiedade, tensão, e quando contrariado enfurece, deprime, adoece, perde-se o foco do seu desenvolvimento, e sem sua participação ativa, não há como serenar as emoções em turbulência.

Espiritualizar-se significa aqui perceber que a vida material, bem como Aquele que a criou e o espírito que a anima, tem um sentido e uma direção para além do nascer, viver e morrer. Que há um sentido transcendente e inteligente em toda vida e que este sentido é o próprio Amor em ação.

Quando a razão e a emoção, a afetividade e a espiritualidade, estão em equilíbrio, percebe-se que a mente está a serviço do “coração”, bem como as emoções, e que o “coração” está a serviço não dos instintos e paixões, mas do amor espiritualizado, onde a interlocução de todas as partes de nosso ser acontece.

Temos aqui o surgimento da inteligência afetiva trazendo um novo sentido às experiências vividas e sentidas, e um renovado senso de pertencimento, nos resgatando como seres humanos dos desequilíbrios emocionais e mentais, elevando nossa condição pessoal para a de maturidade e equilíbrio pessoal, levando-nos à lucidez e à sabedoria, e consequentemente a uma melhor autoestima também.

O caminho requer comprometimento com o autoconhecimento, com a escolha de desenvolver-se emocionalmente, conhecendo-se, descobrindo como se sente, fazendo sempre uma ponte com o “coração”, que deve se desenvolver nas áreas de generosidade, da compaixão e das magnitudes dos afetos humanos.

Nessa jornada eu conto com o apoio da respiração ritmada e com a atenção plena, com a observação serena da natureza, com a meditação em compaixão, com o uso das essências florais apoiadoras do processo de desenvolvimento da inteligência afetiva, com as orações e a reflexão, juntamente com a busca de ações éticas e amorosas e com a correção daquilo que em mim percebo que está fora do objetivo de minha busca por um bem-estar integral.

Os exercícios físicos e a alimentação mais natural e adequada são, também, bem-vindos.

É bom saber que a conquista do equilíbrio emocional, praticado dessa forma, é libertador.

Um caminho que vale a pena trilhar!
Thais Accioly
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Por diversas vezes me perguntam: "Mas de novo essa questão em minha vida"? E eu respondo: Sim, provavelmente ainda não está resolvida...
Outras vezes perguntam: "Mas eu tive uma percepção fantástica, mudei muitas coisas, compreendi outras, e agora parece que aquilo era pouco e veio mais?" E eu respondo: Só compreendemos até onde nos é possível...o crescimento espiritual e conhecimento de si não acaba nunca. A evolução do ser é uma constante. Se não, qual seria nosso objetivo nesta vida?
Existe até uma metáfora interessante, ondo se diz que somos como cebola - cheios de camadas, e elas vão saindo e gerando/proporcionando assim, um maior aprofundamento.
Que bom não é? Crescimento constante... depende apenas de nossa busca, e chegando a hora, elas acontecem mesmo quando não queremos, seja através de uma doença, de uma situação inesperada etc...
Bom dia!
Tais

domingo, 20 de novembro de 2016

Se sabemos o que precisamos fazer, por que não fazemos?


Você está paralisado, mas lá no seu íntimo você sabe exatamente o que precisa fazer para levantar o seu ânimo e, principalmente, o que faria o seu coração feliz. Também sabe que está nas suas mãos dar o passo para prosseguir, mas não se mexe: você já ouviu do seu íntimo o que você precisa e alguma coisa em você o nega. Por que isto acontece?
“Onde não existir medo, também não haverá nenhum sentido necessário para viver.”-Leonardo Boff-
O medo costuma ser a causa da maioria das situações negativas nas quais nos vemos envolvidos, e superá-lo normalmente nos leva a grandes alegrias. É possível que você tenha as coisas mais claras do que imagina, ou também é provável que você saiba a resposta do próximo movimento da sua vida e que o temor e o pânico o mantenham quieto nessa posição na qual está.

Como eu me sinto?

A resposta para esta pergunta é bem complicada porque exige muita paciência e carinho para consigo mesmo: para responder você precisa ser sincero e falar consigo mesmo sem reservas, o que implica um grande esforço emocional da sua parte.

Na posição em que está você  se
sente desconfortável, desconcen- 
trado, esquisito no seu  dia a  dia.
É como se você soubesse que não está no lugar certo,  mas não fosse capaz de se mexer,   de modo que o mal-estar se expande para todas as suas emoções e o seu humor se modifica.
A chave: o saber racional e o saber emocional

Todos nós dispomos de dois tipos de fundamentos para tomar decisões: um que tem a ver com a parte mais instintiva e racional do cérebro; outro com sua zona mais emocional e impulsiva. A primeira delas está ligada ao controle das situações e à busca por segurança, de modo que é muito útil nas horas que demandam frieza de ação. A segunda, como seu nome indica, está unida aos sentimentos.

“Gosto das pessoas sentipensantes, que não separam a razão do coração. Que sentem e pensam ao mesmo tempo. Sem divorciar a cabeça do corpo, nem a emoção da razão.”
-Eduardo Galeano-

Ambas se relacionam, mas as pessoas têm a tendência inconsciente para um lado ou para o outro: por exemplo, há aqueles que são mais empáticos do que outros. Se você racionalmente sabe o que precisa fazer mas emocionalmente não sabe por que não o faz, talvez seja porque os movimentos mais humanos precisam ser impulsionados por essa parte emocional.

Reorganize as suas motivações

O conflito não tem que estar motivado pela razão, mas o bom seria que fosse guiado pela emoção: se você precisa fazer alguma coisa, primeiro precisa sentir que quer fazê-lo. Suponhamos, por exemplo, que você é consciente de que precisa fazer uma dieta porque a sua saúde está se ressentindo e, contudo, não consegue realizá-la. O problema é que emocionalmente você não quer estar de dieta e a sua falta de vontade fraqueja. 

Reorganize as suas motivações e ouça bem para onde você quer ir de verdade, não para onde você deveria ir, já que às vezes a razão não nos permite ser feliz. Tire o tempo necessário para encontrar o caminho que o coração indica e lute contra seus medos e seus traumas  se eles o impedem de avançar. Você pode vencer e vale a pena vencer: somente assim você saberá que o que você está fazendo corresponde à verdade que você deseja.

“Respire com a profundidade com a qual você respirou no dia em que veio ao mundo, sem permitir que nada o distraia: espere e espere ainda mais. Fique quieto, em silêncio, e ouça o seu coração. E quando ele falar, levante-se e vá onde ele o levar.”

Susanna Tamaro- em amenteemaravilhosa.com.br
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Com os avanços dos estudos sobre a meditação, muito se descobriu sobre as diversas maneiras de meditar. Basta apenas encontrar aquela que se adeque melhor ao seu estilo de vida (e personalidade) e começar a aproveitar os tantos benefícios da prática.
Na meditação podemos encontrar as respostas, os direcionamentos para àquilo que necessitamos, caminhos a seguir etc...
Abaixo alguns dos benefícios já comprovados pela ciência sobre a meditação:

*Reduz o estresse: de acordo com a Universidade da Califórnia (EUA), a longo prazo, a meditação reduz os níveis de estresse, pois reduz os níveis de adrenalina e cortisol (hormônios ligados ao estresse) e aumenta a endorfina (neurotransmissor associado ao prazer).

*Melhora o sono: pesquisas do Northwestern Memorial Hospital, de Illinois (EUA), mostraram pessoas que sofriam com insônia começaram a dormir duas horas por dia a mais e alcançaram níveis do sono REM mais próximos do considerado saudável. A pesquisa foi realizada com pessoas de 25 a 45 anos que sofriam de insônia crônica e os resultados foram obtidos após dois meses de meditação.

*Diminui a ansiedade: de acordo com pesquisadores de Harvard, após oito semanas de meditação, pacientes começaram a apresentar alterações na amígdala cerebral, que controla emoções e está ligada à ansiedade e ao estresse.

Durante a meditação ocorre também um menor gasto de oxigênio pelas células do corpo, redução da frequência cardíaca e diminuição da condutância elétrica da pele (devido ao relaxamento).
Outras melhorias que a meditação nos proporciona:

*Aumento de satisfação e melhor desempenho no ambiente de trabalho;
*Melhora na depressão;
*Aumento de bem-estar e autoestima;
*Estímulo da criatividade, inteligência e memória;
*Redução da pressão arterial e de dores de cabeça, entre outros.

Que tal iniciar sua semana buscando a meditação como uma alternativa para novos caminhos?
Tais

domingo, 13 de novembro de 2016

O Movimento Interrompido - Ajudar os Filhos, ajudar-se!

Ajudar os Filhos, Revista Hellinger, dezembro de 2005

Um trauma infantil muito frequente é o movimento interrompido precocemente em direção à mãe ou ao pai, na maioria das vezes para a mãe. Quando o filho não pode alcançar o objetivo para aquele a quem se volta seu amor, sente-se triste, se irrita e, às vezes, se desespera. Esta irritação, este desespero, esta tristeza, nada mais são do que a outra face do amor, um amor que não chega a cumprir seu propósito.

Quando, na vida adulta, estes filhos tentam ir para outra pessoa, seu corpo se lembra desta interrupção e o movimento para o outro se interrompe de novo. Não podem caminhar com seu amor e, muitas vezes, voltam sobre seus passos. Cada vez que chegam ao estado em que sentem de novo as sensações dolorosas de sua infância, param. Em vez de ir para o outro, dão a volta e se desviam iniciando um movimento circular, afastando-se desta pessoa e aproximando-se ainda mais do estágio de interrupção de outrora.

Este mesmo esquema irá se repetir na relação seguinte com outra pessoa, começando novamente um movimento interrompido no mesmo estágio. A este movimento circular que nunca chega  a seu 

objetivo, se chama neurose. É como um círculo vicioso que se aproxima cada vez mais do mesmo cenário da infância, do momento em que o movimento para um dos pais foi interrompido. 


Como Completar um Movimento Interrompido?
Através dos Pais

A mãe é a mais apta para completar um movimento de amor interrompido precocemente, porque, em regra geral, esse movimento interrompido do filho se dirige a ela. Quando o filho é ainda pequeno, é fácil para a mãe: pega o filho em seus braços, o abraça com amor e o mantém assim o tempo necessário para que o amor que, por causa da interrupção, se transformou em raiva e tristeza, possa dirigir-se, de novo, abertamente para ela com toda sua força, e para que a criança possa se acalmar em seus braços.

A mãe pode ajudar, também, retrospectivamente, seu filho já adulto a concluir o movimento interrompido e anular as consequências de tal interrupção, estreitando-o em seus braços. Mas para que isso aconteça, o ato deve situar-se na época em que houve a interrupção. O movimento interrompido deve ser retomado neste estágio e ir em direção ao seu objetivo.
Porque é a criança de outrora que busca a proximidade com a mãe de antigamente e, mesmo agora, continua buscando essa mãe. Por isso, enquanto a mãe abraça seu filho já adulto, a criança dever sentir como aquela de antes, e a mãe como aquela de antes. Resta uma pergunta: como fazer para que estes dois seres, separados faz tanto tempo, se juntem de novo?

Vejamos um exemplo: uma mãe se preocupava com sua filha já adulta. Mas a filha evitava o contato com sua mãe e ia raras vezes à sua casa. Eu disse à mãe que ela tinha que segurar sua filha mais uma vez em seus braços, como uma mãe faz com seu filho quando ele está triste, mas que era importante que não fosse ela a iniciar algo, mas simplesmente que deixasse agir esta imagem em sua alma, até que o contato acontecesse naturalmente.

Mais tarde, ela me contou que sua filha tinha ido à sua casa. Sem dizer nada, ela havia se aconchegado à sua mãe, que a abraçou durante muito tempo. Depois, a filha se levantou e foi embora. Nem ela e nem sua mãe pronunciaram uma só palavra.

Através de Representantes para os Pais

Quando a mãe ou o pai não estiver disponível, outras pessoas podem representá-los. Para uma criança ainda pequena podem ser parentes próximos ou um professor; para um filho que já é adulto, pode fazê-lo um terapeuta com experiência. Mas tem que esperar o momento adequado. O terapeuta, ou a pessoa que vai ajudar, se conecta interiormente com a mãe ou o pai. Em seguida, passa a representá-los, como se eles tivessem pedido. Dessa forma pode amar o filho e guiar o amor do mesmo – que aparentemente se dirige a ele(a) – para seus pais. E no momento em que o filho entra em contato com seus pais com amor, o terapeuta se retira. Assim, apesar desse contato íntimo, se afasta e se libera interiormente.

A Reverência

Às vezes, o filho já adulto interrompe seu movimento para os pais porque os despreza ou os reprova, pois tem a impressão de ser melhor ou de querer ser melhor, ou porque espera deles mais do que podem dar.
Nestes casos, o movimento deve ser precedido por uma reverência. Esta reverência corresponde, em primeiro lugar, a uma evolução interior. Mas dá mais força se é visível e audível. Isso pode ser feito num grupo de apoio no qual “o filho” posiciona a sua família de origem, se inclina perante os representantes dos seus pais até tocar o chão, com as palmas das mãos para cima, e permanece nesta posição até o momento em que é capaz de dizer a um deles ou aos dois: “Eu honro vocês”. Às vezes acrescenta: “Sinto muito”, “Eu não sabia”, “Senti muita falta de vocês” ou, simplesmente, “Por favor”.

Somente nesse momento a pessoa pode se levantar, se aproximar dos seus pais com amor, abraçá-los com ternura e dizer a eles: “Querida mamãe”, “Querido papai” ou, simplesmente, “Mamãe”, “Papai”, ou chamá-los pelo nome que usava quando era criança.

É importante que os representantes dos pais não falem durante todo o processo e, sobretudo, que não caminhem em direção ao filho, mas, sim, que aceitem a reverência no lugar dos pais, até que tenha sido suficientemente expressado o respeito e tenha desaparecido aquilo que os separava. Eles só podem abraçar a “criança” quando esta tenha acabado seu processo.

Se, em uma constelação familiar, não se pode pedir à pessoa interessada que faça a reverência e siga o movimento, o representante pode fazê-lo em seu lugar, dizendo e fazendo o apropriado nesse momento. Às vezes, inclusive, isso é mais eficaz do que se interviesse a pessoa interessada.

O Movimento Mais Além dos Pais

O movimento para os pais e a reverência dão seus frutos se vão mais além deles. Então, nos sentimos em profunda harmonia com nossas origens e podemos assentir (dizer sim) a todas as consequências que resultam delas. Deste modo, a reverência se converte em um símbolo para realizar nosso destino.

Aquele que “conseguiu expressar” assim sua reverência e concluir totalmente seu movimento pode, inclusive como criança, ficar de pé com toda dignidade junto a seus pais, no mesmo nível – nem abaixo, nem acima.
Bert Hellinger
Tradução: Ana Laura Gortari e Eliana Medina)
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Mesmo após tanto tempo em contato e trabalhando através das Constelações, ainda me emociono ao ler e recordar tudo que se pode modificar através dela.
É fantástico perceber que sempre é tempo de redirecionar a própria vida, de não ficar "escravo"das memórias passadas...
Você já buscou conhecer esta forma de terapia? Ela é rápida, precisa e amorosa àqueles que estão abertos à mudanças.
Quando Bert Hellinger começou a perceber quão curativa era esta forma de atuar como facilitador de um processo, iniciou-se um movimento natural de propagação e no Brasil foi relativamente rápido... o brasileiro tem uma amorosidade natural e como a Constelação é uma ferramenta de Amor... aqui estamos.
Que tal experimentar o amor como forma curativa para suas questões atraves das Constelações? Assista, participe e tire suas conclusões.
Boa semana
Tais