domingo, 26 de agosto de 2018

Você consegue sustentar a prosperidade?

Resultado de imagem para uma flor em meio ao deserto
"Dias desses recebi um email de alguém que escreveu: cinqüenta reais para participar na constelação? É brincadeira!

Escreveu só isso. Se eu ler com os olhares de consultor de PNL, a minha querida programação neurolinguística, diria que é uma mensagem alucinada, quer dizer, não diz nada com nada. Sim, nós cobramos cinqüenta reais pela participação e trezentos para trabalhar uma questão. Mas dá para entender que a pessoa se sentiu pessoalmente ofendida por nós cobrarmos este valor para participar de um encontro de constelação sistêmica familiar, enquanto existem colegas por aí que quase pagam para atrair pessoas (e também, por outro lado, outros que cobram 4 ou 5 vezes a mais). Eu poderia discutir este assunto de diversas formas, mas o meu foco não é ela, a reclamona, e sim você, que é um terapeuta, um profissional liberal ou um autônomo que tem que colocar o seu valor no mercado.

Houve um tempo, e não muito tempo atrás, que eu também tinha vergonha de cobrar o valor que eu sei que vale o meu serviço. Não é que ele não seja bom. É excelente. E eu gastei e gasto milhares, literalmente milhares de reais todos os anos para aperfeiçoá-lo. Tanto eu quanto minha parceira, não poupamos em viagens,cursos e vivências que possam agregar em conhecimento, autoconfiança, fé e equilíbrio emocional para podermos nos tornar um melhor canal para a cura e a sabedoria… que não vem de nós, e sim de Algo Maior. Como gosto de dizer, “preciso afinar os instrumentos”… e aí começa o problema: um profissional que não está disposto a gastar para aperfeiçoar, não está pronto para receber. Ele está dizendo para o Universo: eu sou um instrumento merreca, e por isso não devo, não posso e não vou gastar para me desenvolver. Eu não confio em Você! 

Quando fui líder na Seicho-no-iê, lembro-me de um membro antigo que dizia que “pobreza é doença mental”. Era uma provocação, lógico, mas com sua dose de verdade. E eu era doente. Me achava pobre, desmerecedor e coitado. Tanto que, por mais que eu estudasse e gastasse para o meu conhecimento, queria passá-lo de graça, em projetos sociais, em favelas, em eventos gratuitos. Fiz muito isso, e não me arrependo. Foi através de todos estes eventos que literalmente “paguei do meu bolso” e até usando dinheiro que era da minha esposa, aprendi a lidar com grandes públicos, e a perceber quem é a pessoa que está pronta para sustentar o sucesso e a prosperidade, e quem só está pronto, ainda, para chorar e reclamar. Esta é a maioria.

Em qual dos dois grupos você se encontra?

Eu tive que optar. Tive que trabalhar emocionalmente, com terapia mesmo, para encontrar e dissolver as causas da minha baixa autoestima. Enquanto isso, estudei administração de imagem e marca pessoal, para entender e aplicar profissionalmente as técnicas que são infalíveis, desde que a pessoa sustente um emocional minimamente trabalhado e seguro. E aí eu apliquei as técnicas… tornei-me conhecido e chamado para trabalhos maiores, em pouquíssimo tempo mesmo… Eu olhava muitos colegas, inclusive professores que eu tive, e via que eu estava atropelando eles, em termos de reconhecimento e faturamento, graças à estratégia de marketing que eu utilizei.

E aí, sabe o que aconteceu? Caí! Sim, eu caí! Não consegui sustentar ser reconhecido e ganhar dinheiro por isso. Eu atropelei o bonde, quis ir mais rápido que o meu desenvolvimento natural, queria sucesso e dinheiro, mas ainda, intimamente, achava-me um merreca que só queria atenção e carinho. Fui novamente me observar e procurar ajuda. Inevitavelmente, cheguei ao ponto de perceber que eu queria carinho e atenção do meu papai e da minha mamãe. Tudo o que até então eu buscava profissionalmente estava relacionado somente com o ser aceito pelos meus pais. Eu tinha um intelecto de adulto, numa mente de criança emocionalmente ferida.
 E sou obrigado a dizer: muitas pessoas que conheço, várias delas profissionais bem-sucedidos, são assim. Agem em busca idealizada de reconhecimento, que nunca virá, pois papai e mamãe, ou estão mortos, ou são incapazes de dar este reconhecimento e amor incondicional. Eu era incapaz de entender isso: culpava meus pais pela “minha vida desgraçada e infeliz”. E a lei da atração é óbvia: se estou vibrando infelicidade e desgraça, não irei colher prazer e prosperidade, mesmo que alcance um patamar razoável de estabilidade financeira.

Para sustentar a prosperidade, era necessário eu trabalhar a fundo minhas emoções, até realmente estar pronto para libertar meus pais do cárcere emocional que eu os coloquei. E também me libertar para poder, finalmente, utilizar os conhecimentos e habilidades que o Universo me emprestara, e diga-se de passagem, eu já havia treinado bastante, para ser útil ao próximo. Próximo que eu nunca enxergara, pois estava só querendo carinho e atenção, num egocentrismo absurdo e tenebroso. 

O céu se abriu! As trombetas soaram – Deus me livre, isso não, lembra-me as irritantes vuvuzelas! Pude finalmente perceber o manancial de potencial que Alguém colocou a disposição das minhas mãos. E o quanto eu posso ser útil e ajudar meus companheiros de jornada a atravessar o mesmo mar de rancores e raivas reprimidas, para só então poder usufruir da própria potencialidade que está aqui, bem na frente do nariz. A prosperidade passa a ser infinita. Ela pode parecer bacana, mas é preciso saber se você agüenta, pois é Divina e exige muito de você. Perceba:

1 – você consegue olhar para seus pais e senti-los, no coração, como tenham sido os maiores Mestres da sua vida, não importa qual problema você tenha tido na infância?

2 – você vê e reverencia profundamente sua ancestralidade, e consegue tomar a força que vem dela, literalmente, agindo rumo às suas metas?

3 – você se sente livre de qualquer pessoa, e independente, seja ela familiar, esposa, marido, pais, filhos, e está disposto a seguir um Chamado maior, mesmo que tenha que se afastar deles?

4 – você vê o seu cliente como alguém igual a você, perfeito, saudável, apenas com o potencial encoberto por ilusões?

5 – você consegue cobrar muito bem pelo seu serviço, eu disse muito bem, e sentir-se confortável?

6 – você não vê a menor necessidade de justificar seus conhecimentos e habilidades, porque sabe que você, na verdade, não faz nada, e é um canal de cura que o Universo utiliza?

7 – você está pronto para mudar totalmente dentro ou fora da sua área, e seguir um Chamado do seu coração, que inevitavelmente lhe trará dúvidas e um certo temor?

8 – você realmente crê em Algo maior, e está pronto para se entregar a Ele?

Bem amigo, bem amiga… eu mesmo não sei se estou totalmente pronto. Só sei que estou andando… e transmitindo minha experiência. Espero que ela possa ajudá-lo. Posso garantir que vi mudanças profundas em profissionais que seguiram este caminho, que não é meu, especialmente. É somente um caminho, como tantos outros por aí." 
Alex Possato
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A plenitude flui através do amor. Ela não retem nada....
Não necessita de reabastecimento. É como se fôssemos um canal, por onde recebemos e transmitimos.

Mas quando quero reter, usufruir, e nada distribuir...aí aparece a carência. Perdemos aquilo que queremos ao segurar e conservar para nós. Embora pensemos que possuímos, se consome. Transforma-se em menos e, aos poucos, esvazia.

Já, os nossos êxitos tem seu momento e não secam... como numa fonte. Tudo o que serve a vida, continua com ela.... Quando nossa fonte começa a secar, novas nuvens ascendem, trazendo chuva em abundância, e as águas empurram para vir à tona...Através de muitas fontes, seguem fluindo por elas.
De uma maneira similar, nossos êxitos, quando "repartidos" com muitos, seguem criativos, através de outros!

Mas você pode estar se perguntando: Como? Não vejo isso...
O processo que "emperra", na maioria das vezes, é inconsciente! 
E, o que fazer? 
Buscar...abrir-se para a necessidade de compreensão. Aí, com certeza, a possibilidade de "enxergar" virá até você...
Lembrando que esta possibilidade vêm à nós muitas vezes, através da repetição de nosso padrão de funcionamento na vida ( das dificuldades), e, enquanto não nos transformarmos... a vida, com toda sua generosidade, continuará nos  mostrando
Então....mãos à obra!
Taís

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