O sucesso é uma lei de vida. Toda a vida é bem-sucedida. O importante é se também tomamos a vida como vida. Toda vida é bem sucedida. Vida e mãe são internamente o mesmo. Do mesmo modo que tomamos nossa mãe, assim tomamos a vida. Quem rejeita sua mãe, rejeita a vida. A vida e ao mesmo tempo amor. Toda a vida humana se desenvolve através do amor. Todas as relações bem-sucedidas são relações de amor. Esta lei fundamental atua em todos os níveis.
Neste caso, qual é o primeiro movimento? Toma-se a vida. Ela nos é presenteada. Recebemos a vida ao toma-la com tudo o que pertence a ela.
O que tomamos primeiro são nossos pais tais como são. Ao tomar nossos pais tais como são, tomamos a vida.
Muitas vezes algo se opõe a vida. Nós podemos tomar se também damos. Quando tomamos algo sem dar nós nos sentimos mal.
Quando tomamos também queremos dar. Podemos ver isso, sobretudo na relação de casal. Ambos tomam e dão. Quanto mais um toma do outro, tanto mais podem dar um ao outro. Este é um equilíbrio de igual para igual.
Não podemos devolver algo aos nossos pais, algo da mesma maneira. Aquilo que recebemos deles é grande demais para que possamos equilibrá-lo. Por isso muitos receiam tomar ainda mais dos pais, pois estariam obrigados a mais ainda. Eles se defenden do tomar, para se descarregarem da pressão de ter que devolver algum correspondente.
Neste caso existe uma outra solução. Tomamos de nossa mãe e de nosso pai, sem temor, tudo aquilo que ele nos dão, pois sabemos que mais tarde o transmitiremos. Se estivermos dispostos a transmitir, podemos tomar tudo ilimitadamente de nossos pais. Por isso aquilo que mais tarde deve ter sucesso, apenas o terá se tomarmos de nossa mãe e de nosso pai tudo o que nos dão, e estivermos dispostos a transmitir. Nós nos dispomos a servir a outros com aquilo que deles recebemos
Isto tem efeitos em muitas áreas. Quem não tomou sua mãe, não pode tomar o parceiro. A mesma relação que temos com a mãe e com o pai reflete-se na relação de casal.
Isso se mostra também nosso trabalho e nossa profissão. Quem tomou de sua mãe e seu pai pode transmiti-lo no trabalho. Quer dizer: o trabalho lhe dá prazer.
Às vezes sinto isso. Compro uma passagem de trem. A mulher do guichê está radiante. Imediatamente percebi uma boa relação com a mãe com amabilidade. Logo me sinto à vontade com ela. O trabalho lhe dá prazer, pois está conectada com a mãe. Aquele que sente o trabalho como uma carga, não tomou a mãe.
A relação com a mãe se reflete em nossa relação com a profissão e em nossa relação com o dinheiro. Quem não tomou a mãe não pode ter dinheiro. Pode obtê-lo, no entanto, isso lhe causar prazer? Tudo está inter-relacionado.
Não se trata apenas de organizações, nem de trabalho, nem de nossa vida. Trata-se sempre de nós mesmos, de como mostramos também neste âmbito o amor à vida como ela nos faz felizes.
Histórias de sucesso na empresa e na profissão-Bert Hellinger
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