"Quando o arqueiro atira por diversão, ele está de posse de toda sua habilidade. Quando você está brincando, não está tentando provar que você é alguém. Está à vontade, contente. Durante a brincadeira, apenas por diversão, você não está preocupado com o que os outros pensam de você.
Você já viu um pai numa luta simulada com o filho? Ele vai ser derrotado. Ele vai se deitar e a criança vai se sentar sobre o seu peito e rir, e dizer: " Eu sou o vencedor! - E o pai vai ficar feliz. É só diversão. Na diversão você pode ser derrotado e ficar feliz. A diversão não é uma coisa séria, não está relacionada ao ego. O ego é sempre sério.
Então lembre-se, se você é sério, você sempre está num tumulto interior. Um santo está sempre brincando, como se atirasse por diversão. Ele não está interessado em atirar num alvo específico, ele está apenas se divertindo.
Um filósofo alemão, Eugene Herrigel, foi ao Japão para aprender a meditar. No Japão eles usam todos os tipos de artifícios para ensinar meditação, incluindo o arco e a flecha. Herrigel era um arqueiro perfeito, acertava cem por cento. Nunca errava o alvo. Então ele procurou um mestre para aprender a meditar através do arco e flecha, porque ele já era hábil nisso.
Depois de três anos, Herrigel começou a sentir que aquilo era um desperdício de tempo, porque o mestre continuava insistindo que ele não deveria atirar. Ele dizia a Herrigel: "Deixe a flecha se lançar por si só. Você não deve estar presente quando aponta a flecha, deixe-a fazer ela mesma a pontaria.
"Era um absurdo. Para um ocidental em particular, era um completo absurdo: " " O que quer dizer com isso, deixar que a flecha se lance por si só? Como uma flecha pode se atirar por si só? Eu tenho que fazer alguma coisa." E ele continuava, e nunca errava o alvo.
Você já viu um pai numa luta simulada com o filho? Ele vai ser derrotado. Ele vai se deitar e a criança vai se sentar sobre o seu peito e rir, e dizer: " Eu sou o vencedor! - E o pai vai ficar feliz. É só diversão. Na diversão você pode ser derrotado e ficar feliz. A diversão não é uma coisa séria, não está relacionada ao ego. O ego é sempre sério.
Então lembre-se, se você é sério, você sempre está num tumulto interior. Um santo está sempre brincando, como se atirasse por diversão. Ele não está interessado em atirar num alvo específico, ele está apenas se divertindo.
Um filósofo alemão, Eugene Herrigel, foi ao Japão para aprender a meditar. No Japão eles usam todos os tipos de artifícios para ensinar meditação, incluindo o arco e a flecha. Herrigel era um arqueiro perfeito, acertava cem por cento. Nunca errava o alvo. Então ele procurou um mestre para aprender a meditar através do arco e flecha, porque ele já era hábil nisso.
Depois de três anos, Herrigel começou a sentir que aquilo era um desperdício de tempo, porque o mestre continuava insistindo que ele não deveria atirar. Ele dizia a Herrigel: "Deixe a flecha se lançar por si só. Você não deve estar presente quando aponta a flecha, deixe-a fazer ela mesma a pontaria.
"Era um absurdo. Para um ocidental em particular, era um completo absurdo: " " O que quer dizer com isso, deixar que a flecha se lance por si só? Como uma flecha pode se atirar por si só? Eu tenho que fazer alguma coisa." E ele continuava, e nunca errava o alvo.
Mas o mestre dizia: " O alvo não é o alvo coisa nenhuma. VOCÊ é o alvo! Eu não estou vendo se você está atingindo o alvo ou não. Essa é uma habilidade mecânica. Eu estou olhando para você, para ver se você está presente ou não. Atire para se divertir! Divirta-se, não tente provar que nunca perde o alvo. Não tente provar o ego. Ele já está lá, você está lá, não há necessidade de prová-lo. Fique à vontade e permita que a flecha atire a si mesma.
"Herrigel não conseguia entender. Ele tentou e tentou e disse repetidas vezes: " Se minha pontaria é cem por cento correta, por que você não me dá o certificado?"
"Herrigel não conseguia entender. Ele tentou e tentou e disse repetidas vezes: " Se minha pontaria é cem por cento correta, por que você não me dá o certificado?"
A mente ocidental está sempre interessada no resultado final e a oriental está sempre interessada no começo, não no final - no arqueiro, não no alvo. O resultado final não tem importância. Então o mestre dizia: " Não!"
Então, completamente decepcionado, Herrigel pediu para ir embora. Ele disse: " Então eu terei que ir. Três anos é muito, e não ganhei nada com isso e você continua dizendo não e continua dizendo que ainda sou o mesmo."
No dia em que estava para sair, ele tinha acabado de se despedir. O mestre estava ensinando outros discípulos. Naquela manhã, Herrigel não estava interessado em nada; ele estava partindo, tinha desistido de todo o projeto. Então, estava apenas esperando ali até que o mestre estivesse desocupado. Ele se despediria e iria embora.
Sentado em um banco, ele olhou para o mestre, pela primeira vez. Pela primeira vez em três anos ele olhou para o mestre. Na verdade ele não estava fazendo nada; era como se a flecha estivesse atirando a si mesma. O mestre não estava sério, ele estava brincando, ele estava se divertindo. Não havia ninguém interessado no alvo.
O ego é sempre orientado para o alvo. A diversão não tem meta a alcançar, o divertimento está no início, quando a flecha deixa o arco. Se ela dispara, isso é acidental; se atinge o alvo ou não, essa não é a questão. Mas, quando a flecha deixa o arco, o arqueiro deve estar brincando, se divertindo, sem se levar a sério. Quando está sério, você está tenso; quando não está sério, você está relaxado, você está presente. Quando você está tenso, o ego está presente, você está entorpecido.
Pela primeira vez Herrigel olhou - porque agora ele não estava estressado. Aquilo não era mais da conta dele, ele tinha desistido da coisa toda. Estava indo embora, então não havia mais porque levar tudo à sério. Ele tinha aceitado o seu fracasso, não havia nada para ser provado. Ele olhou, e pela primeira vez, seus olhos não estavam obcecados com o alvo. Ele olhou para o mestre e era como se a flecha estivesse atirando a si mesma do arco. O mestre estava só dando energia a ela, ele não estava atirando. Não estava fazendo nada, a coisa toda era feita sem esforço. Herrigel olhou e pela primeira vez entendeu o que significava.
Como que enfeitiçado, ele se aproximou do mestre, tomou o arco de sua mão e recuou a flecha. O mestre disse: " Você compreendeu. Isso é que eu tenho dito para você fazem três anos." A seta ainda não havia deixado o arco quando o mestre disse: " Concluído: O alvo foi atingido."
Então, completamente decepcionado, Herrigel pediu para ir embora. Ele disse: " Então eu terei que ir. Três anos é muito, e não ganhei nada com isso e você continua dizendo não e continua dizendo que ainda sou o mesmo."
No dia em que estava para sair, ele tinha acabado de se despedir. O mestre estava ensinando outros discípulos. Naquela manhã, Herrigel não estava interessado em nada; ele estava partindo, tinha desistido de todo o projeto. Então, estava apenas esperando ali até que o mestre estivesse desocupado. Ele se despediria e iria embora.
Sentado em um banco, ele olhou para o mestre, pela primeira vez. Pela primeira vez em três anos ele olhou para o mestre. Na verdade ele não estava fazendo nada; era como se a flecha estivesse atirando a si mesma. O mestre não estava sério, ele estava brincando, ele estava se divertindo. Não havia ninguém interessado no alvo.
O ego é sempre orientado para o alvo. A diversão não tem meta a alcançar, o divertimento está no início, quando a flecha deixa o arco. Se ela dispara, isso é acidental; se atinge o alvo ou não, essa não é a questão. Mas, quando a flecha deixa o arco, o arqueiro deve estar brincando, se divertindo, sem se levar a sério. Quando está sério, você está tenso; quando não está sério, você está relaxado, você está presente. Quando você está tenso, o ego está presente, você está entorpecido.
Pela primeira vez Herrigel olhou - porque agora ele não estava estressado. Aquilo não era mais da conta dele, ele tinha desistido da coisa toda. Estava indo embora, então não havia mais porque levar tudo à sério. Ele tinha aceitado o seu fracasso, não havia nada para ser provado. Ele olhou, e pela primeira vez, seus olhos não estavam obcecados com o alvo. Ele olhou para o mestre e era como se a flecha estivesse atirando a si mesma do arco. O mestre estava só dando energia a ela, ele não estava atirando. Não estava fazendo nada, a coisa toda era feita sem esforço. Herrigel olhou e pela primeira vez entendeu o que significava.
Como que enfeitiçado, ele se aproximou do mestre, tomou o arco de sua mão e recuou a flecha. O mestre disse: " Você compreendeu. Isso é que eu tenho dito para você fazem três anos." A seta ainda não havia deixado o arco quando o mestre disse: " Concluído: O alvo foi atingido."
Agora ele estava se divertindo, ele não estava sério, ele não estava preocupado com o objetivo.
Essa é a diferença. A diversão não visa um objetivo, ela não tem objetivo; A diversão não visa um objetivo, ela não tem objetivo. A diversão é a própria meta, o valor intrínseco, nada mais. Você se divertiu é o que basta. Não há nenhum propósito, você brincou, isso é tudo. (...)
Quando você está atirando para se divertir, você não está em conflito. Não exitem dois, sua mente não vai a lugar algum. Sua mente não está indo - então você está inteiro. Então a habilidade está lá. (...) Todo o seu ser está disponível. E, quando todo o ser está disponível, você tem uma beleza, uma graça, uma qualidade totalmente diferente de ser. Quando você está dividido, sério, tenso, você é feio. Você pode ter sucesso, mas seu sucesso vai ser feio. Você pode provar para alguém que você é alguém, mas você não está provando nada, você está simplesmente criando uma imagem falsa. Mas, quando você é total, descontraído, inteiro, pode ser que ninguém conheça você, mas você é.
E essa totalidade é a benção, a bem-aventurança, a beatitude que acontece a uma mente meditativa, que acontece na meditação."
Essa é a diferença. A diversão não visa um objetivo, ela não tem objetivo; A diversão não visa um objetivo, ela não tem objetivo. A diversão é a própria meta, o valor intrínseco, nada mais. Você se divertiu é o que basta. Não há nenhum propósito, você brincou, isso é tudo. (...)
Quando você está atirando para se divertir, você não está em conflito. Não exitem dois, sua mente não vai a lugar algum. Sua mente não está indo - então você está inteiro. Então a habilidade está lá. (...) Todo o seu ser está disponível. E, quando todo o ser está disponível, você tem uma beleza, uma graça, uma qualidade totalmente diferente de ser. Quando você está dividido, sério, tenso, você é feio. Você pode ter sucesso, mas seu sucesso vai ser feio. Você pode provar para alguém que você é alguém, mas você não está provando nada, você está simplesmente criando uma imagem falsa. Mas, quando você é total, descontraído, inteiro, pode ser que ninguém conheça você, mas você é.
E essa totalidade é a benção, a bem-aventurança, a beatitude que acontece a uma mente meditativa, que acontece na meditação."
Osho, em O Barco Vazio "Quando o arqueiro atira por diversão, ele está de posse de toda sua habilidade. Quando você está brincando, não está tentando provar que você é alguém. Está à vontade, contente. Durante a brincadeira, apenas por diversão, você não está preocupado com o que os outros pensam de você.
Você já viu um pai numa luta simulada com o filho? Ele vai ser derrotado. Ele vai se deitar e a criança vai se sentar sobre o seu peito e rir, e dizer: " Eu sou o vencedor! - E o pai vai ficar feliz. É só diversão. Na diversão você pode ser derrotado e ficar feliz. A diversão não é uma coisa séria, não está relacionada ao ego. O ego é sempre sério.
Então lembre-se, se você é sério, você sempre está num tumulto interior. Um santo está sempre brincando, como se atirasse por diversão. Ele não está interessado em atirar num alvo específico, ele está apenas se divertindo.
Essa é a diferença. A diversão não visa um objetivo, ela não tem objetivo; A diversão é a própria meta, o valor intrínseco, nada mais. Você se divertiu é o que basta. Não há nenhum propósito, você brincou, isso é tudo. (...)
Então lembre-se, se você é sério, você sempre está num tumulto interior. Um santo está sempre brincando, como se atirasse por diversão. Ele não está interessado em atirar num alvo específico, ele está apenas se divertindo.
Essa é a diferença. A diversão não visa um objetivo, ela não tem objetivo; A diversão é a própria meta, o valor intrínseco, nada mais. Você se divertiu é o que basta. Não há nenhum propósito, você brincou, isso é tudo. (...)
Osho, em O Barco Vazio
A meditação nada mais é que um esvaziamento, nada mais é do que se tornar ninguém. Viva como um ninguém. Se você provocar raiva em alguém e colidir com essa pessoa, lembre-se, você deve estar no barco. Logo, quando o seu barco estiver vazio, você não colidirá, não haverá nenhum conflito, nenhuma raiva, nenhuma violência – nada.
Esse nada é a bênção, esse nada é a bem-aventurança. É por esse nada que você tem procurado a vida toda. Mas a menos que o buscador desapareça, não pode haver satisfação. Entre no vazio, torne-se ninguém, e continue vazio. Ande por este vasto mundo como um barco vazio, e todas as bênçãos que são possíveis na existência serão suas. Reivindique-as, mas você só pode reivindica-las quando você não está . Esse é o problema – como não estar. Eu digo a você que esse problema pode ser resolvido. Eu estou a caminho...e praticamente resolvi, é por isso que digo isso.
Medite sobre isso, ore por isso, faça todos os esforços para isso. E lembre-se apenas de uma coisa – você tem que se tornar um barco vazio.
**********
O vazio vai ser o caminho, a meta, tudo. A partir de hoje, tente se esvaziar de tudo o que encontrar dentro de você: sua infelicidade, sua raiva, seu ego, seus ciúmes, seus sofrimentos, suas dores, seus prazeres – tudo o que você encontrar, basta jogar fora. Sem fazer distinção, sem fazer escolhas, esvazie-se. E no momento em que estiver totalmente vazio, de repente você vai ver que você é o todo, a totalidade. Por meio do vácuo, o todo é atingido.
A meditação nada mais é que um esvaziamento, nada mais é do que se tornar ninguém. Viva como um ninguém. Se você provocar raiva em alguém e colidir com essa pessoa, lembre-se, você deve estar no barco. Logo, quando o seu barco estiver vazio, você não colidirá, não haverá nenhum conflito, nenhuma raiva, nenhuma violência – nada.
Esse nada é a bênção, esse nada é a bem-aventurança. É por esse nada que você tem procurado a vida toda. Mas a menos que o buscador desapareça, não pode haver satisfação. Entre no vazio, torne-se ninguém, e continue vazio. Ande por este vasto mundo como um barco vazio, e todas as bênçãos que são possíveis na existência serão suas. Reivindique-as, mas você só pode reivindica-las quando você não está . Esse é o problema – como não estar. Eu digo a você que esse problema pode ser resolvido. Eu estou a caminho...e praticamente resolvi, é por isso que digo isso.
Medite sobre isso, ore por isso, faça todos os esforços para isso. E lembre-se apenas de uma coisa – você tem que se tornar um barco vazio.
Tais
Nenhum comentário:
Postar um comentário