domingo, 25 de março de 2018

Constelar é muito CARO, por quê?



Será mesmo?

"Hoje em dia está na moda falarmos sobre economia doméstica, poupar dindin, planejar o futuro, essas coisas. Acho uma ótima moda, aliás. Falar de dinheiro e de como lidar com ele é essencial- bem o contrário do que muitos pensam. Muitos têm medo do dinheiro ou acham ele sujo. Alguns acham o dinheiro algo distante. Fato é que analisando o ”como” lidamos com o dinheiro percebemos muito a nosso próprio respeito.

Resultado de imagem para bert hellinger

O que Bert Hellinger nos traz sobre o Dinheiro?
Bert diz assim: “O dinheiro possui uma dimensão espiritual. Ele responde como se houvesse alma e um fino senso de justiça e injustiça”

“O que é o dinheiro? O dinheiro é o alimento que leva a vida adiante. É o leite materno da vida. É presenteado como uma dádiva divina. Ele serve para que possamos continuar vivos. Algumas pessoas querem passar a vida inteira penduradas nos seios da mãe, ou seja, só querem receber.”

E continua: ”O dinheiro serve. Ele possui alma, não é uma coisa. Ele serve à vida. O dinheiro ganho com suor é o que mais serve à vida. Por isso, nas empresas, é muito importante de onde o dinheiro vem. O dinheiro tem uma grande necessidade de servir. A necessidade mais profunda do dinheiro é que seja gasto e que sirvamos à vida com ele. Por isso é tão importante perguntar aqui: de onde vem o dinheiro?”

‘‘Em quê” você gasta seu dinheiro?

Essa é a pergunta que a gente deveria fazer sempre, antes de gastar nosso dinheiro. Gastando meu dinheiro nisso aqui; isso que quero comprar agora, esta servindo ao quê?

Prazer, querências ou precisão? Quando saio para trabalhar estou buscando o quê? Quero ganhar dinheiro para quê? É só para promover minhas viagens, meus cursos, meu carro, meu, meu, meu; ou esse dinheiro será reaplicado, servindo às gerações futuras?

Quem são ”as gerações futuras”? Todos aqueles que herdarão a terra de nós: nossos filhos, ou o filho adotivo a quem nos entregamos à serviço, ou aos clientes a quem nos dispomos a servir com algo útil, ou a uma instituição a quem podemos auxiliar com nosso trabalho ou contribuição (conhecimento, dinheiro, mão-de-obra). A "geração futura” é o outro (próximo ou distante).

Um exemplo:

Atendi um cliente não faz muito tempo que, lá no escondidinho de sua alma, estava fazendo de tudo para terminar sua vida como seu pai, sozinho. Todos seus relacionamentos amorosos iam mal. Era um homem bonito e interessante. Mas, ele estava preso a esse movimento de imitar seu papai por amor (que nas Constelações nós chamamos de amor-cego).

Durante o atendimento fui percebendo que "dinheiro” para ele significava, entre outras coisas, segurança na velhice. Ele queria dinheiro para patrocinar sua solidão ao invés de "mudar suas posturas” e arrumar uma mulher e uma família (caminho que exigiria muito dele).

Você acha mesmo que a VIDA ajudaria essa pessoa nesse projeto-cego e egoico? Não! Claro que não! E daí o dinheiro não vem mesmo, por mais que a pessoa se esmere no trabalho duro.

A pessoa fica reclamando assim ”tecnicamente sou ótimo e fiz todos os cursos, mas as coisas não andam”.

A solução é sempre MUDAR AS POSTURAS

Estou dizendo isso tudo para chegar no título desse post de hoje: 

Constelar é muito caro, por quê?

Há quem prefira gastar seu dinheiro numa calça de R$300, ou num smartphone de $2500, ou ir para a balada com os amigos, ou fazer uma viagem, enfim. E, nada contra esses programas todos. Se são as prioridades do momento, por mim, está tudo ok.

O propósito desse post no entanto é trazer a reflexão sobre nossos "pra quês". Quais são as nossas prioridades? Ter um monte de coisa para vestir e fazer ou Ser mais integrado e harmônico? Mais que isso: SER ÚTIL, funcional, engajado em algo além-de-si.

Você está servindo à vida futura (não só à sua)

Uma hora ou outra a conta chega à nossa porta. Todas nossas escolhas têm suas consequências. Tic tac, tempus fugit (o tempo está passando).

A saúde vai embora, o sucesso não vem, os namoros não vingam, os casamentos não dão certo, as empresas falem. São as consequências das nossas IMPOSTURAS.

Falta-nos pensar nos ”pra quês”, falta-nos refletir sobre as "gerações futuras". Falta-nos prestar serviço à VIDA.

Não, não é cara

Constelação Familiar, nesse sentido da nossa conversa, não tem nada de cara. É um investimento considerável sim e que exigirá de muitos um planejamento maior (principalmente para os que querem ser consteladores futuramente).

Constelação Familiar, ao meu ver, é um dos métodos de ajuda que mais servem à Vida (com V maiúsculo e vou explicar o porquê). Essa filosofia está, de fato, à serviço do ser humano e suas relações. Seu "pra que" está alinhado com algo que vai além de nós e isso é muito potente. Falo da vida e da morte, do alfa e do ômega, do início, do fim, do recomeço, da construção, da destruição, falo da VIDA."

Não, não é cara!
Isabela Couto - Psicanalista
**********

terça-feira, 20 de março de 2018

Por quê Constelação Familiar é diferente da terapia convencional?

Imagem relacionada
"[Pergunta] O que a Constelação Familiar tem de diferente da terapia convencional? Além de mostrar uma imagem, como acontece o desemaranhamento?

[Comentário Possível] Durante a sessão a percepção do seu “padrão adoecido” pode aparecer.

Quando isso vem a tona o cliente começa um novo caminho de compreensão sobre sua questão/ tema/ demanda.

Impacta.

Eu fui submetida à psicanalise durante mais de 12 anos. Tornei-me psicanalista, também.

Em uma constelação apenas fui tomada de surpresa. Em 10 minutos minha questão toda foi exposta de um jeito que nunca havia percebido em 12 anos de Análise.

Impactou. E depois que você vê algo assim você não desvê mais. Você muda. Você ganha força para mudar.

Comparo esse efeito a um “trauma-ao-contrário”. Impacta tanto que lhe altera de uma forma extremamente positiva.

Por isso, 2 dicas eu daria pra você:

1) não “despreze” o valor de uma imagem nova. Não é uma mera imagem o que a constelação familiar nos traz.

2) experimente a constelação familiar em grupo como ouvinte para compreender do que se trata. Você vai se ampliar, certamente.

A Constelação Familiar é uma (experiência). É bem diferente da Psicanálise e da terapia convencional (teóricas).

Tentar pegar a fenomenologia com o cérebro é tentar agarrar o fogo com a mão, diria Bert Hellinger.

Ela não é nada cerebral (racional), sabe? É fenomenológica (alma).

Já pensou conhecer a chuva só através de livros e videos. Seria bastante pobre essa experiência. O oposto disso é ver uma criança experimentando a chuva pela primeira vez. Ahhhh, bem diferente e vivo.

Constelação Familiar é pra experienciar. Por isso sugiro que frequente um grupo. Você vai amar e se dar a oportunidade de sair do racional em direção ao fenomenológico.

Por fim, eu diria, se você esta afirmando que sua vida não está bem (os efeitos) é porque você pode mesmo estar fora das Leis Sistêmicas.

Infringiu, fica ruim.

É assim (observando os efeitos) que a gente sabe se a pessoa está afinada com as leis das relacionamentos.

É isso."
Isabela Couto | Psicanalista | Constelação Familiar-https://isabelacoutopsi.com
*********

domingo, 11 de março de 2018

O Dia da Mulher

Imagem relacionada

O universo inteiro é constituído por polaridades que, quando integradas, formam um fenômeno completo e dão origem a um salto quântico; algo novo é formado que inclui tudo o que veio antes em uma frequência mais alta.

Feminino e masculino não têm sentido em si mesmos, nem sentido, nem força, mas são as duas partes de uma entidade superior, o ser humano.

Podemos observá-lo tanto a nível social como a nível biológico.

A nível social, metade dos seres humanos é de um gênero, a outra metade do outro. Essas duas polaridades se necessitam e se complementam.

Cada gênero precisa viver sua identidade para oferecê-la com toda a sua riqueza e especificidade para o outro gênero, seja na relação de casal, no trabalho, na amizade. Quando se juntam, cada gênero ressoa com o outro e se transforma, integrando inconscientemente as diferenças.

Estar alternadamente juntos e separados, homens e mulheres, levando em conta o respeito à diferença, permite que a essência de cada um se expanda e alcance um nível mais elevado de humanização.

Um fenômeno completo é o resultado da reconciliação ou fusão de duas polaridades. Todo excesso de uma polaridade cria a polaridade oposta para que se possa voltar à harmonia. Nas constelações já sabemos, a força da compensação entre dar e receber está em ação contínua para equilibrar as diferenças.

Mulheres e homens separadamente não têm força; a agitação ou a violência são os substitutos da força. E enquanto estas duas polaridades se excluem mutuamente, enquanto homens e mulheres têm medo ou lutam em rivalidade de poder, perdem sua energia. As polaridades excluídas perdem sua autonomia e força porque sua energia foi dada ao conflito que mantém o confronto entre os dois opostos. Os indivíduos de cada lado são totalmente manipulados por grandes poderes ocultos.

Nossa força vem de decidir viver nossa autonomia de adulto, sem dar nosso poder a ninguém, a qualquer pressão coletiva, integrando o outro como diferente e tão pertencente como nós.

A maior força vem da reconciliação entre os polos mais opostos. E a coisa mais diferente na vida é um homem e uma mulher. O mais difícil para um homem entender é uma mulher e a coisa mais difícil para uma mulher entender é um homem. Quando a mulher respeita o homem e o agradece por ser exatamente como ele é e o homem respeita a mulher e agradece por ser como ela é, essa mulher e esse homem são pessoas completas que irradiam paz, força e alegria de viver.

No aspecto biológico, cada hemisfério cerebral coleta uma polaridade humana: o hemisfério esquerdo contém o pensamento masculino ou paterno, presente, temporal e o pensamento lógico; o hemisfério direito, o feminino ou materno, o passado, o espacial, a visão global e a percepção de intenções. A maior e mais criativa atividade cerebral se desenvolve quando harmonizamos os dois hemisférios cerebrais, especialmente na meditação ou ao vivermos o amor. Isso significa que neste momento fusionamos internamente nossa parte masculina com nossa parte feminina.

Um homem e uma mulher se fundem gerando uma criatura que será formada pelos cromossomos de cada um de seus pais. Para que essa pessoa se sinta bem consigo mesma, ela precisa amar seus pais igualmente, já que é feita de ambos, quer ela os conheça ou não.

Amar a mãe e o pai igualmente, ter um respeito e uma gratidão a ambos igualmente, independentemente do que tenha acontecido,  nos permite sintonizar com nossa vida e com o mundo. A condição para ter autoestima e poder realizar-se é ver nosso pai e nossa mãe do mesmo modo, vendo-os como uma unidade. É a condição para viver plenamente nossa vida, quer sejamos homem ou mulher.

O ser humano é masculino e feminino desde o início. Sua humanidade será máxima quando se funde com sua parte feminina e sua parte masculina, quer seja homem ou mulher.

Curiosamente, podemos ver hoje que alguns homens não sabem muito bem o que fazer com sua parte masculina ou como assumi-la sem serem criticados, e algumas mulheres se sentem desconfortáveis com sua parte feminina, quando não a rejeitam.

O dia da mulher nos solidariza com o calvário que muitas mulheres de todas as partes do mundo sofrem ao longo de suas vidas, por serem uma mulher.

Elas precisam de nosso olhar de amor para com sua dor e gratidão por sua sobrevivência e participação no projeto de vida global. Elas também precisam quebrar a dinâmica de exclusão em que estão presas; precisam que incluamos todos, mulheres e homens, neste olhar de amor, se queremos que nossa solidariedade tenha uma ressonância efetiva.

O século XX nos permitiu trazer à luz as condições de vida extremamente difíceis de muitas mulheres no mundo. A invisibilidade da mulher terminou e com ela a invisibilidade do tratamento humilhante e das torturas exercidas com total impunidade em nome da ordem social e religiosa.

O movimento de consciência e transformação já encorajou marcos. Como exemplo, os grupos de avós que atravessam a África negra para transmitir sua renúncia em ser o instrumento da mutilação sexual de suas netas em busca do desenvolvimento da nova sociedade africana.

No Ocidente, podemos ver um movimento nascido durante a segunda parte do século XX, fruto do feminismo do final do século XIX, das tomadas de consciência e as transformações após as duas guerras mundiais e a explosão social e emocional que surgiu a partir de 1968. Talvez, pela primeira vez na humanidade, estejamos vivendo um movimento, silencioso, profundo, generalizado e em plena expansão, de reconhecimento mútuo entre homens e mulheres, em que nos olhamos de igual para igual com respeito e amor.

Também há movimentos ruidosos de ressentimento, vitimização, manipulação e rivalidade de poder. Tudo está bem, cada um está na etapa que lhe corresponde e ao seu sistema familiar, a ele e ao grupo ao qual ele pertence. Todos em evolução.

Nós podemos escolher.

Podemos ir para menos, subtraindo, vivendo o ser mulher como exclusão do masculino ou podemos ir para mais, somando, vivendo o ser mulher em uma comunidade de destino com um ser homem.

O dia da mulher é o dia da mulher e do homem, o dia da humanidade.

Brigitte Champetier de Ribes
*********

domingo, 4 de março de 2018

Fim do verão, início do outono- um recolhimento em direção ao self


Jung afirma que, é muito comum irmos em direção à tarde da vida, estamos completamente despreparados. Na sua visão, damos passos falsos nesta direção porque partimos do princípio que, pelo fato de estarmos apoiados nas nossas verdades e ideais, acreditamos que estas nos servem até os dias de hoje e estamos preparados para o que nos aguarda.

Mas, como ele mesmo diz: não podemos viver na tarde da vida de acordo com o programa da manhã da vida. Para o que foi ótimo na parte da manhã será muito pouco à tarde, e o que de manhã era verdade, na noite terá se tornado uma mentira.

Este texto é um convite para reflexão sobre o outono das nossas vidas, colaborando com a estação do ano em que nos   encontramos
(em breve-outono).

A vivência das etapas da vida do homem, dentro da teoria de Jung, é uma tarefa desafiadora, pois significa traçar um quadro de toda a vida psíquica, desde o berço até a sepultura.

Analisar a vida psíquica do homem civilizado é concebido em termos de problemas, reflexões, dúvidas e experimentos, diferente do homem primitivo que desconhece quase inteiramente os problemas por estar vivendo a psique instintiva e inconsciente. O afastamento do inconsciente com o desenvolvimento da consciência é ao que devemos a existência de problemas.

A infância e a consciência

Na infância surgem pequenas ilhas de consciência, mas ainda não há problemas porque a criança está imersa no inconsciente, ela tem a psique semelhante a dos povos primitivos chamados “participation mystique”.

Sobre isso Jung (1997,§760) diz:
“Algum leitor talvez deseje saber por que começo com a segunda etapa da vida humana, como se a do estágio infantil fosse um estado sem problemas. Normalmente, a criança ainda não tem nenhum problema pessoal, mas sua complexa psique constitui um problema de primeira grandeza para seus pais, educadores e médicos. Só o ser humano adulto é que pode ter dúvidas a seu próprio respeito e discordar de si mesmo.”

A fase adulta e a existência

As próximas etapas da vida acontecem, porém é na fase adulta, que nos deparamos com as questões da existência considerando que temos mais passado do que futuro.

Sobre estas fases Jung (1997, §778) tem uma simbologia muito sensível para descrevê-las comparando-as ao nascer e o por do sol.

Suponhamos um Sol dotado de sentimentos humanos e de uma consciência humana relativa ao momento presente. De manhã, o Sol se eleva do mar noturno do inconsciente e olha para a vastidão do mundo colorido que se torna tanto mais amplo, quanto mais alto ele ascende no firmamento. O Sol descobrirá sua significação nessa extensão cada vez maior de seu campo de ação produzida pela ascensão e se dará conta de que seu objetivo supremo está em alcançar a maior altura possível e, consequentemente, a mais ampla disseminação possível de suas bênçãos sobre a terra. Apoiado nesta convicção, ele se encaminha para o zênite imprevisto — imprevisto, porque sua existência individual e única é incapaz de prever o seu ponto culminante.

Precisamente ao meio-dia, o Sol começa a declinar e este declínio significa uma inversão de todos os valores e ideais cultivados durante a manhã. O Sol torna-se, então, contraditório consigo mesmo. É como se recolhesse dentro de si seus próprios raios, em vez de emiti-los. A luz e o calor diminuem e por fim se extinguem.”

Lindo não é mesmo? E é exatamente a estação de outono que impulsiona a reflexão sobre estas questões que envolvem também o tempo. Como aproveitar melhor o tempo que ainda nos resta?

Quando a euforia do verão é deixada para o início de recolhimento no outono para o enfrentamento do inverno. 

Podemos relacionar as etapas da vida humana de Jung com os ciclos da mãe natureza. 

É tempo de agradecer por tudo o que nos foi dado até o presente momento. De avaliar as conquistas, de darmos conta das dores com suas sombras, de termos luz e paz.

É algo desafiador, sem dúvida, uma vez que este momento é envolto de muitos desafios, pois é a oportunidade de encarar o que foi significativo nas primeiras estações da nossa vida.Sem medo ou receio é necessário enfrentar para seguir em frente. E antes de tudo, agradecer por tudo o que nos foi dado.

Sol ou chuva, ventos ou tempestades, não importam. É preciso olhar para si mesmo sem medo e com a generosidade necessária. 

Ter compaixão.

Aceitar com gratidão esta fase é sofrer menos, pois evitamos nos identificar com os apegos e o substituímos pelo brotar inerente de todas as etapas anteriores. Metaforicamente como a montanha russa, ora por cima, ora embaixo, descobrindo desconfortos e euforia. Mas em todos os momentos, a oportunidade de observar o aprendizado e enriquecer nossa experiência.

No Outono, as folhas caem para alimentar o solo. É o tempo de recolher. Afinal, é a oportunidade para colher os frutos e estocar as sementes. É nesta visão onde os dias são claros e mais frios e o entardecer revela uma beleza e luz própria que o convite é feito para encarar nossas mazelas, sem rodeios e temores, de forma que o enfrentamento da próxima estação possa ter um efeito mais tranquilo e que seja uma ocasião para o reencontro com o Self. 

No Inverno, é observado o fim da vitalidade. O físico já não corresponde à mente, nossos passos são mais lentos. É um período oportuno para analisar que a finitude está mais próxima. Não há tempo a perder. É hora de jogar fora os relacionamentos que não nos servem mais, as lembranças de um passado que precisa ficar lá, no passado.

Há muita beleza e sabedoria em todas as fases, e se soubermos respeitar, honrar e aprender com cada uma delas, haverá mais sentido e equilíbrio na vida.

E quando o inverno chegar sua consciência estará iluminada, você terá se perdoado e ficaram apenas as sensações de descobertas, de cenas com nova roupagem e a morte, vida, não lhe assustará mais e você a aguardará para um café ou jantar, e a chamará de amiga porque sabe, mais do que ninguém que você fez jus a sua história!

JUNG, C. G. A Natureza da Psique. In: Obras Completas. Rio de Janeiro, 1984. V.8
**********
Nada a acrescentar ou comentar. Absolutamente completo e nos leva apenas à reflexão.
O que estamos fazendo de nossos dias?
Como tem sido essas nossas estações? 
Boa semana
Tais