domingo, 15 de novembro de 2015

Por que atraímos relacionamentos destrutivos?

"Os padrões comportamentais são estruturas complexas e imprevisíveis que se formam a partir de repetições compulsivas e, muitas vezes, inconscientes. Pensamentos, palavras e ações expressos de maneira irrefletida, sistemática, sem intenção, ocorrem a todo instante e nem sempre condizem com o nosso real sentimento e desejo.

Ao reagirmos negativamente a atitudes de outras pessoas sem darmos conta disso, dizermos o que não queremos de fato ou ferirmos e magoarmos alguém de quem gostamos, estamos nos deixando levar por mecanismos internos de reação a algo que já foi experimentado muitas vezes. A tendência é seguir o primeiro impulso e soltar a carga sem pensar, o que acaba tendo um peso ou conseqüência além do que a situação enseja.

Quando se está atento e já se conscientizou desse comportamento desequilibrado, vem o arrependimento, a culpa, a auto-punição, dor e sofrimento, mas é tarde. No entanto, quando estamos excessivamente identificados com a máscara e mentimos para nós mesmos, fingindo não sentir, o problema e o culpado são sempre os outros. O orgulho fala mais alto e não voltamos atrás nem para refletir um pouco sobre nossos atos e emoções descontroladas. É mais fácil, claro, e preferimos seguir o caminho do menor esforço, daquele velho e conhecido jeito de ser.

Esse é um drama humano – samsara - ciclos de vida e morte. E não se trata apenas da morte que se passa no fim da vida física. São as pequenas mortes de todos os dias: as mortes do ego, da esperança, do desejo de ser feliz, do amor próprio, da auto-imagem idealizada, dos sonhos! Tudo isso maltrata, dói e fere a alma profundamente. Uma vez ferida, percorre incessantemente inúmeras vidas em busca de curar as dores que se agigantam, sem fim.

Esses ciclos parecem infindáveis e, na verdade, são mesmo! A menos que a personalidade atual decida conscientemente se enfrentar para romper e liberar padrões doentios da alma, repetirá outros tantos processos semelhantes. A lei de causa e efeito rege o caminho do Ser com sabedoria e isenção. O resultado das nossas ações nos retorna na mesma freqüência e intensidade, seja em que tempo for, nesta ou em outra vida. E como vivemos padrões antagônicos - ora de vítima, ora de algoz - na tentativa insana de nos livrarmos do sofrimento, não é garantido vivermos situações felizes e harmoniosas num outro tempo.

Mas, afinal, por que atraio relacionamentos destrutivos? Para confirmar a crença de que não mereço ser feliz? Para me punir? Para assumir o papel de vítima e ganhar a atenção de outras pessoas? Para me vingar de algo inconsciente? Como forma de aprendizado, crescimento e oportunidade de autoconhecimento? Sim, pode ser uma dessas respostas ou algumas delas, combinadas entre si. E isso tem a ver, necessariamente, com vidas passadas? Certamente, pois carregamos conteúdos inconscientes que são reprisados como pensamentos, palavras e ações, do lixo que ficou armazenado internamente no psiquismo.

Nossa mente nos leva de um lado para outro e estamos à mercê dela. Há alguma dúvida disso? Se refletirmos um pouco sobre a vida que levamos e o nosso jeito de ser chegaremos à conclusão de que há algo obscuro e abstrato em nós que não conseguimos enxergar com clareza. Como se alguns sentimentos e emoções de repente não fizessem sentido e não soubéssemos exatamente de onde vêm e como cessá-los; parecem mais fortes que nós. E não fazemos ainda por não conseguirmos transmutar as cargas pesadas de ontem e do quantum energético originado, de maneira consciente e voluntária, sem auxílio de um recurso terapêutico."
Valeria Bastos
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Através da Constelação Sistêmica Familiar, quando o inconsciente se manifesta através dos representantes escolhidos no grupo, a fenomenologia mostra - nem sempre de maneira compreensiva - a origem do "emaranhamento familiar". Através do que "se mostra" podemos via Leis do Amor, criadas por Bert Hellinger, deixar a a alma buscar a melhor solução.
É bem verdade, que às vezes a solução apresentada não é aquela que o cliente deseja, mas com certeza é a melhor para aquele sistema.
Por isso dizemos que o Constelador é o menos importante na solução, pois não é ele que "sabe" a resposta...mas sim o sistema do cliente. Nós apenas facilitamos o trabalho.
Ao olhar para àquilo se mostra, o cliente percebe o que precisa ser "tomado, respeitado ou modificado", e assim, continuar sua vida... sem julgamentos e mais comprometido com o processo de autoconhecimento e crescimento.
Obviamente não existe mágica em se tratando de cura e transformação pessoal, especialmente relacionado a processos profundamente enraizados no inconsciente humano e planetário. 
Ficar no passado , nos julgamento, nas histórias que nos contam só atrasa a nossa evolução. Feita a Constelação será necessário deixa-la...e aguardar o que virá! 
Tais

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