domingo, 20 de novembro de 2016

Se sabemos o que precisamos fazer, por que não fazemos?


Você está paralisado, mas lá no seu íntimo você sabe exatamente o que precisa fazer para levantar o seu ânimo e, principalmente, o que faria o seu coração feliz. Também sabe que está nas suas mãos dar o passo para prosseguir, mas não se mexe: você já ouviu do seu íntimo o que você precisa e alguma coisa em você o nega. Por que isto acontece?
“Onde não existir medo, também não haverá nenhum sentido necessário para viver.”-Leonardo Boff-
O medo costuma ser a causa da maioria das situações negativas nas quais nos vemos envolvidos, e superá-lo normalmente nos leva a grandes alegrias. É possível que você tenha as coisas mais claras do que imagina, ou também é provável que você saiba a resposta do próximo movimento da sua vida e que o temor e o pânico o mantenham quieto nessa posição na qual está.

Como eu me sinto?

A resposta para esta pergunta é bem complicada porque exige muita paciência e carinho para consigo mesmo: para responder você precisa ser sincero e falar consigo mesmo sem reservas, o que implica um grande esforço emocional da sua parte.

Na posição em que está você  se
sente desconfortável, desconcen- 
trado, esquisito no seu  dia a  dia.
É como se você soubesse que não está no lugar certo,  mas não fosse capaz de se mexer,   de modo que o mal-estar se expande para todas as suas emoções e o seu humor se modifica.
A chave: o saber racional e o saber emocional

Todos nós dispomos de dois tipos de fundamentos para tomar decisões: um que tem a ver com a parte mais instintiva e racional do cérebro; outro com sua zona mais emocional e impulsiva. A primeira delas está ligada ao controle das situações e à busca por segurança, de modo que é muito útil nas horas que demandam frieza de ação. A segunda, como seu nome indica, está unida aos sentimentos.

“Gosto das pessoas sentipensantes, que não separam a razão do coração. Que sentem e pensam ao mesmo tempo. Sem divorciar a cabeça do corpo, nem a emoção da razão.”
-Eduardo Galeano-

Ambas se relacionam, mas as pessoas têm a tendência inconsciente para um lado ou para o outro: por exemplo, há aqueles que são mais empáticos do que outros. Se você racionalmente sabe o que precisa fazer mas emocionalmente não sabe por que não o faz, talvez seja porque os movimentos mais humanos precisam ser impulsionados por essa parte emocional.

Reorganize as suas motivações

O conflito não tem que estar motivado pela razão, mas o bom seria que fosse guiado pela emoção: se você precisa fazer alguma coisa, primeiro precisa sentir que quer fazê-lo. Suponhamos, por exemplo, que você é consciente de que precisa fazer uma dieta porque a sua saúde está se ressentindo e, contudo, não consegue realizá-la. O problema é que emocionalmente você não quer estar de dieta e a sua falta de vontade fraqueja. 

Reorganize as suas motivações e ouça bem para onde você quer ir de verdade, não para onde você deveria ir, já que às vezes a razão não nos permite ser feliz. Tire o tempo necessário para encontrar o caminho que o coração indica e lute contra seus medos e seus traumas  se eles o impedem de avançar. Você pode vencer e vale a pena vencer: somente assim você saberá que o que você está fazendo corresponde à verdade que você deseja.

“Respire com a profundidade com a qual você respirou no dia em que veio ao mundo, sem permitir que nada o distraia: espere e espere ainda mais. Fique quieto, em silêncio, e ouça o seu coração. E quando ele falar, levante-se e vá onde ele o levar.”

Susanna Tamaro- em amenteemaravilhosa.com.br
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Com os avanços dos estudos sobre a meditação, muito se descobriu sobre as diversas maneiras de meditar. Basta apenas encontrar aquela que se adeque melhor ao seu estilo de vida (e personalidade) e começar a aproveitar os tantos benefícios da prática.
Na meditação podemos encontrar as respostas, os direcionamentos para àquilo que necessitamos, caminhos a seguir etc...
Abaixo alguns dos benefícios já comprovados pela ciência sobre a meditação:

*Reduz o estresse: de acordo com a Universidade da Califórnia (EUA), a longo prazo, a meditação reduz os níveis de estresse, pois reduz os níveis de adrenalina e cortisol (hormônios ligados ao estresse) e aumenta a endorfina (neurotransmissor associado ao prazer).

*Melhora o sono: pesquisas do Northwestern Memorial Hospital, de Illinois (EUA), mostraram pessoas que sofriam com insônia começaram a dormir duas horas por dia a mais e alcançaram níveis do sono REM mais próximos do considerado saudável. A pesquisa foi realizada com pessoas de 25 a 45 anos que sofriam de insônia crônica e os resultados foram obtidos após dois meses de meditação.

*Diminui a ansiedade: de acordo com pesquisadores de Harvard, após oito semanas de meditação, pacientes começaram a apresentar alterações na amígdala cerebral, que controla emoções e está ligada à ansiedade e ao estresse.

Durante a meditação ocorre também um menor gasto de oxigênio pelas células do corpo, redução da frequência cardíaca e diminuição da condutância elétrica da pele (devido ao relaxamento).
Outras melhorias que a meditação nos proporciona:

*Aumento de satisfação e melhor desempenho no ambiente de trabalho;
*Melhora na depressão;
*Aumento de bem-estar e autoestima;
*Estímulo da criatividade, inteligência e memória;
*Redução da pressão arterial e de dores de cabeça, entre outros.

Que tal iniciar sua semana buscando a meditação como uma alternativa para novos caminhos?
Tais

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