domingo, 5 de janeiro de 2020

O pertencimento em vida e para alem da morte

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Tenho recebido muitas perguntas sobre pertencimento. Por exemplo:


* Se a pessoa morreu, acabaram os problemas? Ou, se podemos deixar pra lá...afinal ja morreu; não devemos ficar lembrando porque isso faz mal pra eles e pra nós ...

* Como honrar alguém que ja morreu? 

* Como estabelecer o vínculo, "dar um lugar no coração", se ela já morreu? 

* Como pode influenciar nos descendentes , se não estão mais aqui na terra? Etc...

Não se trata de acreditar ou não em reencarnação. Se você não acredita, pense apenas como seus antepassados... e tenha clareza que a morte não os exclui da família, independente daquilo que tenha acontecido em vida ( assassinos, estupradores, suicidas)...
Eles pertencem! 
Aí atuam as consciências pessoal e coletiva. Busque aqui no blog as várias matérias sobre este assunto, e, permanecendo a dúvida , me escrevam (tais.fittipaldi@gmail.com). Não esqueçam de identificar-se para que eu possa responder de maneira pessoal (por emai também).
Então , vou seguir aqui com este assunto, cem texto extraído do livro de Bert Hellinger ( O amor do espírito - Editora Atmann). 
Boa leitura!


O pertencimento além da morte

"Podemos reconhecer quais são as pessoas que são influenciadas e conduzidas pela consciência coletiva quando percebemos que são atraídas ou não para representar membros familiares excluídos. Aqui precisamos considerar que ninguém perde o direito de pertencer através da sua morte. Isto significa que os membros familiares mortos são tratados pela consciência coletiva da mesma forma que os vivos. Ninguém é separado de sua família através de sua morte. Ela abrange igualmente seus membros familiares vivos e mortos. Essa consciência também traz de volta os membros mortos para a famílias se foram excluídos. Sim; E, principalmente esses. Portanto, uma pessoa perde a sua vida através de sua morte, mas nunca o seu pertencimento à família.

Quem pertence?

Agora está na hora de enumerar quem pertence ao sistema familiar, que é conduzido por uma consciência coletiva comum vou começar com os que estão mais próximos. Os membros familiares que estão sujeitos a essa consciência, pertence:

1- Os filhos. Portanto, nós mesmos e nossos irmãos e irmãs. Não somente os que vivem, mas também os natimortos, os abortados e frequentemente também os abortos espontâneos. Justamente aqui existe muitas vezes a ideia de que podemos exclui-los. E é claro que pertencem também a família os filhos que foram ocultados ou dados.
Para a consciência coletiva todos eles fazem parte completamente, são lembrados por ela e trazidos de volta a família, trazidos cegamente, sem levar em consideração as justificativas e desejos.

2- O nível acima dos filhos. Deste nível fazem parte os pais e seus irmãos biológicos. Aqui também todos os irmãos irmãs deles, como já enumerei antes para os filhos.
Também os parceiros anteriores dos pais fazem parte. São rejeitados excluídos, mesmo que estejam mortos, são representados por um dos filhos, até que sejam lembrados e trazido de volta família com amor.

Só o amor libera

Agora gostaria de interromper a enumeração falar como os excluídos podem ser trazidos de volta. Só o amor é capaz disso.

Que é amor? O amor preenchido. Ele é sentido como dedicação ao outro, como ele é. Ele é também sentido como luto pela perda. É sentido especialmente como dor por aquilo que porventura fizemos de mal para o outro.
Sentimos também que esse amor alcança o outro, se o reconcilia, se o deixa em paz, se ele assumiu seu lugar, permanecendo nele. Então essa consciência coletiva também encontra a paz.
Aqui nós vemos que essa consciência está `a serviço do amor por todos que fazem parte dessa família.

Quem mais pertence à família?


Agora vou continuar com a enumeração de quem pertence à família, porque todos eles também são abrangidos e protegidos por essa consciência.

No próximo nível acima dos pais pertencem os avós, mas sem seus irmãos, a não ser que tenham tido um destino especial. Os parceiros anteriores dos avós também fazem parte.

*Bisavós
Um outro dos bisavós também pode fazer parte, mas isso é raro.
Até agora, e número e sobretudo os parentes consanguíneos e ainda parceiros anteriores dos pais e dos avós.

*Aqueles com cuja morte ou destino, a família teve vantagem. 
Além dos parentes consanguíneos e parceiros anteriores, também fazem parte de nossa família aqueles através dos quais, a família teve vantagem. E, por exemplo, através de uma herança considerável. Também fazem parte aqueles através dos quais, à custa de sua saúde e vida, a família enriqueceu.



*Vítimas 
Aqueles que foram vítimas de atos violentos através de membros de nossa família tornam-se parte dela, especialmente aqueles que foram assassinados. A família preciso olhar também para eles, com amor e dor.

*Agressores
Por último algo que para alguns pode ser um desafio. Quando membros de nossa família são vítimas de crimes, especialmente se perdem a vida, os assassinos passam a fazer parte da nossa família. Se foram excluídas um rejeitados, a consciência coletiva pressionara para que sejam representados, mais tarde, por membros de nossa família.

Talvez eu deva que chamar atenção de que tanto os assassinos se sentem atraídos para suas vítimas como também as vítimas para o seus assassinos. Ambos se sentem totalmente inteiros quando se encontram. A consciência coletiva não faz diferenciações aqui."

Acho que por hoje as informações já foram profundas e consistentes… aqui vocês têm muitos motivos para ponderar e repensar seus conceitos e atitudes. 
Na semana que vem darei continuidade falando sobre o equilíbrio de tudo isso que aqui foi apresentado, ou seja, como todo este conteúdo pode se manisfestar nos descendentes para compensar  o que foi eventualmente excluído pela família.
Boa semana!
Tais

2 comentários:

  1. suas postagens são muito esclarecedoras e me ajudam muito...sou lhe grata!!!! bju

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