domingo, 3 de março de 2013

Segunda-feira: O melhor dia da semana!

O que você sente quando chega o domingo, ao entardecer? Fica alegre pela nova semana que vai começar ou será que surge aquele sentimento meio triste e depressivo por ter que começar tudo de novo?

A segunda-feira deveria ser o melhor dia da semana, ou pelo menos um ótimo dia. É assim para quem está feliz com seu trabalho e sua vida. Mas o que vemos é que boa parte das pessoas odeia a segunda-feira e passa a semana inteira esperando chegar a sexta, dia em que se sentem mais felizes por ser o último dia de trabalho.

Sei bem como é essa sensação da segunda-feira, pois passei anos da minha vida desejando que a semana acabasse. Foi assim na época da escola e continuou depois que comecei a trabalhar com engenharia. Essa situação só veio a mudar por completo depois de um longo período de mudança interior que culminou com a mudança de profissão, quando passei a trabalhar como terapeuta e professor.

Antes dessa mudança, as tardes de domingo me remetiam a um sentimento meio depressivo. Inconscientemente, era acionado um gatilho emocional dentro de mim que lembrava que eu ia ter que voltar para minha vida "normal". E isso significava passar a semana fazendo o que não gostava. A voz de Faustão e a vinheta do Fantástico também serviam de âncora e ativavam imediatamente esses sentimentos inconscientes desagradáveis. Felizmente, hoje, a segunda pra mim é um excelente dia, um dia de recomeçar algo que eu realmente gosto de fazer.

O não gostar da segunda-feira é um grande indicador de que não estamos seguindo nosso verdadeiro caminho na vida. Passamos boa parte da nossa vida no trabalho e muitas pessoas escolhem a profissão de uma forma um tanto equivocada. Vou comentar agora sobre esses equívocos.

O erro mais comum é escolher a profissão pelo ganho financeiro. Considero isso um grande erro pois está baseado na crença de que em algumas profissões é possível ter uma vida confortável e em outras não. Por acreditar nisso, muitos deixam sua verdadeira vocação de lado e vão em busca de uma área onde há um consenso de que é mais fácil para se ganhar bem. E assim passam a vida inteira infelizes fazendo o que não gostam.

Na verdade, é possível ter uma boa renda seja qual for a vocação de alguém: ensinar, vender, empreender, dançar, trabalhar com moda, design etc.. No meu caso, consegui gerar uma renda muito maior depois que passei a trabalhar como terapeuta e professor, minha verdadeira vocação, do que nos tempos que tinha uma firma de engenharia. Mas isso somente ocorreu depois de uma mudança mais profunda de crenças limitantes e melhora da autoestima.

Existem duas coisas que influenciam a nossa satisfação com o trabalho: fazer o que se gosta e ser bem remunerado. Acredito que primeiro devemos seguir a nossa verdadeira vocação. Essa deveria ser a prioridade máxima. Pois quando excluímos a possibilidade de fazer aquilo que gostamos, jamais conseguiremos uma verdadeira satisfação pessoal. Depois, podemos evoluir e descobrir como usar nossos talentos para crescer financeiramente.

Em algumas famílias, os pais, também cheios de crenças limitantes, exercem grandes pressões sobre os filhos para que estes sigam determinadas profissões e reprovam a escolha do filho, se ele quiser optar por um caminho diferente.

Outro equívoco comum é quando os filhos seguem a profissão dos pais; não por vocação, mas apenas por comodidade, por achar que é mais fácil para ser bem-sucedido. Imagine, então, passar a vida inteira fazendo o que não gosta!

A falta de autoconhecimento também pode nos levar a escolher a profissão de forma equivocada. Tem muitas pessoas que nem sabem o que verdadeiramente gostariam de ter como profissão. Esse foi o meu caso. Apenas escolhi fazer engenharia por que tinha que fazer algo. A vocação só veio surgir anos depois, após passar por muito sofrimento, com quase 30 anos de idade.

Aqueles que não descobrem logo cedo sua vocação podem descobri-la tardiamente. Mas, normalmente, ficam com medo de mudar e correr riscos e acabam pagando o preço da insatisfação.

Observo também um grande número de pessoas buscando o emprego público, quando, na verdade, não têm a menor vocação pra isso. São levadas pelo medo, pelo desejo de ter uma estabilidade e boa renda e por crenças de que não podem alcançar esse objetivos de outro modo. O resultado certamente será um monte de gente prestando serviço público apenas para cumprir uma obrigação chata, esperando que chegue a sexta-feira, o feriadão e as férias.

Todo ser humano tem seu talento, seu caminho de vida mais profundo e veio aqui para a Terra para pôr em prática sua vocação e beneficiar a sociedade, ao mesmo tempo em que se realiza e ganha satisfação pessoal, financeira e profissional, tudo em uma só pacote. Só o autoconhecimento nos leva na direção dessa realização plena.

André Lima 

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Dentro daquilo que tenho experienciado, percebo que as crenças comandam nossas vidas. Assim sendo, temos que "trabalhar nestas crenças."Em relação a cada um de nós, o Espírito do Universo age sem qualquer apego a si próprio e cria coisas de acordo com o "molde" (ideia) que elaboramos na mente.
Nossa vida é regida pelos pensamentos que nós mesmos concebemos e pelas idéias que, vindas do mundo exterior, são gravadas em nossa mente, sob a forma de sugestionamento.
Recebemos influência da família ..depois desta fase passamos a ter uma vida mental independente e começamos a ter pensamentos próprios. Em suma, começamos a exercer, conscientemente, domínio sobre nossa própria vida. À medida que nosso intelecto se desenvolve, mais independente se tornam nossos pensamentos. Consequentemente passamos a ter uma vida pessoal distinta da dos outros.
É bem verdade, que existem pessoas que em seu desenvolvimento continuam a ser influenciadas por sugestionamentos provenientes do meio ambiente e os assimilam, integrando-os ao seu conteúdo mental; outras, no entanto, tornam-se totalmente independentes, norteando a sua vida pelos próprios pensamentos - e isso pode ocorrer de modo consciente ou inconsciente. Mas de qualquer modo, o ser humano manisfesta suas idéias ( seus pensamentos) em seu modo de viver.
Convém que todos nós iniciemos um processo de auto conscientização/autoconhecimento, para sabermos em que ponto estamos.
De qualquer forma, recebo muitas pessoas em meu consultório sendo totalmente influenciadas pelas sua crenças...verdadeiras escravas deles. Muitas vezes já buscamos incessantemente "a chave " e não sabemos mais onde "pesquisar"...
Minha sugestão para ajuda ( que varia muito de pessoa para pessoa) é o livro - Comande sua Vida com o Poder da Mente - Masaharu Taniguchi. Este livro contém muitas "chaves" para aqueles que buscam. A sua , de repente, pode estar nele.
Boa pesquisa e boa semana revisando suas crenças!
Tais

6 comentários:

  1. Li o seu blog..gostei é interessante.Sempre gostei das 2a. feiras
    Abraços

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  2. Muito bom o texto Tais. Esclarecedor.
    Comecei a gostar da segunda depois que deixei de advogar.
    Hoje, as segundas são bem-vindas!
    Beijocas,
    Claudia

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  3. Ja passei por essas etapas...e com muita ajuda e "busca interior" mudei de profissão....Nossa...que privilégio estar assim hoje. Aos que olham de fora: mais pobre...mas aqui de dentro...muito mais feliz! Lindo texto e conclusões. Obrigada

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  4. Forte....terei que repensar!

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  5. "As pessoas são viciadas em reclamar da segunda feira que nunca refletiram sobre isso!!!! estou viciada no seu blog...Tais ...Boa semana!!!!"

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  6. Amo o que faço..logo amo segunda feira! Muito bom texto. Percebe-se o carinho com que você seleciona os temas. Obrigado

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