domingo, 28 de maio de 2017

Amor que cura e amor que adoece

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"Doenças graves como, por exemplo, o câncer, estão relacionadas com um emaranhamento do destino de membros da nossa família, que viveram antes de nós.sem que o reconheçamos. Existem, portanto, laços de destino. Se, por exemplo,a mãe morreu cedo, então as crianças dessa família têm uma necessidade ardente de seguir a mãe na morte. Esse amor é intrínseco bem profundo. Este amor profundo liga, portanto, a criança ao destino da mãe.

Às vezes, esta ânsia de seguir a mãe é somente um sentimento que não está realmente consumado. Entretanto,frequentemente, a criança adoece também, mais tarde, quando adulto. Doenças mortais podem estar relacionadas com esse amor. Por assim dizer, a doença transforma no meio que permite expressá-lo. Isto também é válido para acidentes graves ou suicídio. Também o vício pode estar relacionado a isso.

Então, quando uma criança perdeu muito cedo a sua mãe, tem a própria família e os seus próprios filhos, esses últimos , talvez percebam que a mãe ou o pai querem partir, que desejam  seguir  a
sua falecida mãe. Então, a criança diz:"Não, eu faço isso por você". Isso também é um laço do destino, um amor profundo que aí se expressa, e esse amor também se manifesta, por vezes, uma doença grave, como câncer ou em acidente e suicídio.

Existe também outra dinâmica que faz adoecer, isto é, quando alguém se fez culpado. Quando, por exemplo, uma criança foi abortada ou quando foi entregue para adoção, muitas vezes os pais sentem a necessidade de compartilhar o destino dessa criança e têm a tendência de segui-la, mas nesse caso,  tendo em segundo plano a ideia de expiação. Tanto o amor como a expiação agem por trás disso. Isso também pode levar a doenças graves, acidentes e suicídios.

Todos esses movimentos têm algo em comum. Eles não consideram a outra pessoa. O amor que aí se expressa é cego. A criança que, por exemplo, perdeu sua a mãe e a quer seguir na morte, não fita a mãe nos olhos. Ela o faz, por assim dizer , cegamente. Esse é o amor cego. Pois, quando a criança fita a mãe nos olhos e lhe diz então em seu íntimo a frase: "Eu sigo você na morte", percebe que já não pode dizer esa frase porque, de repente,  Torna-se claro que a mãe ama com o mesmo amor que ela.  Então esse amor já não pode atingir seu objetivo de maneira que faça adoecer. Ela teria de encontrar agora um outro caminho, que dignifique a mãe. Por exemplo, quando a criança diz à mãe: "Senti muito a sua falta. Sem você quase não conseguia viver. Mas agora estou olhando para você. Tomo a minha vida pelo preço que você pagou. Agora farei algo dela. Ver-me deverá ser , agora, uma alegria para você."Este infortúnio da mãe torna-se torna-se para a criança uma força para uma vida plena, para uma grande vida. Com isso, ela honra a mãe de um modo totalmente diferente do que morrendo.

 Com esse exemplo, indiquei o caminho pelo qual talvez possam ser atenuados laços que fazem adoecer, para que o destino transforme-se no que é bom.
Que, portanto, dali não atem doenças que fazem adoecer, e sim. influências que levem ao que é bom, a um bom resultado final. Para mim,  o método com que se pode alcançar isso com a maior probabilidade é o das constelações.

Pois bem, não é assim que agora esse método seja um  remédio, que uma vez tendo sido aplicado a enfermidade desparece. Isso seria ingênuo. O corpo está doente e necessita ainda de algo mais, por exemplo, um médico.

Nem sempre é válido que devamos combater a doença a qualquer preço. Pois por trás disso age uma ideia singular, ou seja, de que a vida é o principal, que a saúde e a vida sejam o principal e devam ser preservadas a a qualquer preço. Eu acho isso muito estranho. A vida não pode, de modo algum, ser o principal, ja que ela emerge de algo e torna a imergir nesse algo. Esse algo  do qual a vida emerge, é maior do que a vida, muito maior. A vida é sempre algo transitório e efêmero, quando comparada a algo que emerge. A vida tem o seu movimento e força plena somente quando em consonância com esse movimento de emergir e imergir,  tanto um como o outro.Então, está-se em harmonia com algo maior que a vida e é isso que conta. Quem está em harmonia com isso, toma a vida e a morte, saúde e doença, como equivalentes, cada evento com seu significado. A partir dessa harmonia ele pode suportar e realizar tanto um como o outro, crescendo com isso.
A fonte não precisa perguntar pelo caminho - Bert Hellinger

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Acredite que não existe doença incurável
Para Deus, não existem as chamadas doenças incuráveis, pois deus é a Grande Vida. Então, por que o homem fica doente? Porque "quando é vantajoso estar doente", "quando ele recebe um grande choque emocional", "quando ele está irritado ou odiando alguém", ou "quando não perdoa a alguém", a névoa mental que dele emana encobre como uma nuvem o seu Eu Superior de perfeição e saúde e, assim, se manifesta a imagem da doença do pequeno eu). Por isso, quando ele abandona o desejo de ficar doente, perdoa a quem está odiando, envolve com amor o choque emocional, desaparece a névoa mental que encobre o Eu Superior como nuvem, e ele fica curado da doença.
Não é lindo isso?
Nos enche de possibilidades independente do estado em que nos encontremos...
Ótima semana.
Tais

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