quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Para refletir sobre nossa existência na terra


Me tocou profundamente este vídeo, mas não como uma explicação para a vida e a morte...e sim para refletir sobre nossa existência na terra!
     Começo a ver que vivo dividida entre duas realidades: por uma parte a realidade de minha existência sobre a terra, que me limita no tempo e no espaço, que me ameaça em minha existência e me tenta com outras possibilidades de satisfação; por outra, uma realidade de ser que está distante desta classe de existência. Uma realidade pela qual existe nostalgia, que nos chama, chama a nossa consciência, através de todos os infortúnios, das misérias e decepções, para nos levar a servir o Ser, a uma qualidade divina. Se tomo consciência do mundo apenas para subsistir nele, o Ser essencial morre. Inclusive se subsisto de uma maneira inteligente e razoável, não vejo o sentido de minha vida. Não tenho direção. Estou completamente orientado para a existência exterior, e isso me impede de tomar consciencia de meu Ser genuíno. Por outro lado, quando sinto e recebo a impressão de meu Ser, ele tras consigo a força das funções diferentes daquelas em que sempre vivo. Debaixo desta impressão mudo minha vida e me retiro de isolamento. O mundo me chama sem tomar em conta a voz interior. O Ser reclama sem tomar em conta as exigências da existência. São dois lados diferentes de um mesmo Eu, de um mesmo Ser. Necessitamos adquirir um estado de Ser no qual o Eu está cada vez mais aberto e obediente a ação de uma força essencial em nós mesmos, e ao mesmo tempo sermos capazes de expressar essa força, de permitir fazer sua obra no mundo...
     Quando há consciência - tudo é como precisa ser- sem nos rebelarmos contra aquilo que "nosso Ego" julga ruim.
As dificuldades são apenas degraus para nossa evolução. Através delas pode aparecer o SER, a centelha divina que há em cada um de nós.
Mas para isso é preciso uma busca interior, vontade para experimentar e coragem para aceitar.
As vezes reclamamos de algo e isso está aí apenas para "ser olhado" , e na nossa arrogância de sabermos o que é bom para nós, negamos...
Percebo e constato através de minhas experiências que tudo que nego, que não quero, fica muito maior e toma cada vez mais o controle da minha vida...enquanto a aceitação de tudo o que há ( do jeito que é, da forma que é, como é...) me libera, e cresço com a experiência.
Estou aprendendo  ser grata a tudo!!!
Através disto e de tantas outras buscas percorro também o caminho da consciência. Este é infinito...
Uma bom restante de semana para vocês.
Tais

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