domingo, 28 de junho de 2015

Qual é o movimento decisivo que nos leva às doenças, infelicidades e tristezas?

O vínculo
Qual é mo movimento decisivo em nossa alma que leva a doenças? É o amor do vínculo, o amor que nos liga à nossa família e aos seus destinos.

Esse amor do vínculo é elementar. Estamos entregues a ele. Ele nos prende à nossa família e a tudo que nela aconteceu.

Ao mesmo tempo, liga-nos ao que não está resolvido e difícil em nossa família, a suas cargas e à culpa. Somos levados a tomar parte na responsabilidade, embora, frequentemente não saibamos disso e nem sejamos culpados por algo relacionado a isso. Mesmo assim temos que carregar junto essa culpa.

Como ocorre esse vínculo? Que forças agem por trás dele?


Pertencer à nossa família é nossa necessidade básica. Esse vínculo é o nosso desejo mais profundo. A necessidade de pertencer a ela vai além até mesmo da nossa necessidade de sobreviver. Isso significa que estamos dispostos a sacrificar e entregar nossa vida pela necessidade de pertencer a ela.

Ao reconhecer as consequências abrangentes dessa necessidade, compreendemos que, devido a esse desejo pelo vínculo, estamos dispostos a ficar doentes e deficientes, morrer de forma estranha ou até mesmo tirar a própria vida, no lugar de outros membros da família.

Você consegue me acompanhar? Ou está assustado com o que medo?

Digo isso porque existem maneiras de mudar esses destinos, de forma a encontrar, com a sua ajuda, em um nível mais elevado, a força para nos libertar desses vínculos que nos tornam doentes.

O campo espiritual 

Todos nós nascemos no interior de uma alma coletiva, em um campo espiritual, que partilhamos com os membros de nossa família. Essa alma vai além dos limites de nosso corpo, ligando-nos de forma profunda a todos os que pertencem a ela. Muitas vezes tornam-se nossos destinos ainda no útero materno. Por exemplo, através de uma deficiência ou talvez até de um aborto ou de alguma outra forma que não chegamos a nascer. Ao mesmo tempo tornamo-nos o destino deles. De uma forma ou de outra, permanecemos conectados.

Por outro lado, essa alma coletiva abrange uma faixa restrita, ou seja, apenas determinadas pessoas. Por outro lado, vai além, abrangendo um círculo maior ou até diversos círculos.
Por exemplo, o povo a que pertencemos, com seu destino, a sua religião e a sua cultura em comum, a sua raça em comum. Todos eles com seu destino especial e seu passado comum, bem como suas doenças especiais. Finalmente a humanidade como um todo e, com ela, a terra toda.

Todos eles exercem influência sobre a nossa saúde e as nossas doenças, bem como sobre as circunstâncias que suportam ou ameaçam a nossa vida.

Aqui restrinjo-me primeiramente apenas ao círculo menor de nossa alma e conto o número de pessoas que pertencem a esse círculo. Às vezes os limites ficam poucos definidos.

Talvez você se pergunte, neste ponto, como posso saber quem pertence a essa alma coletiva.

Sei disso através das minhas compreensões sobre os movimentos da consciência, que pude verificar durante as Constelações Familiares, juntamente com muitos outros.  Você também pode verificá-los por meio de sua observação.

Pertencem à nossa alma coletiva:

  1. Nós mesmos, com todos os irmãos e irmãs, mesmo os não nascidos ou falecidos precocemente. E também um gêmeo que tenha sido separado de nós ainda no útero materno. Esse é o nível mais baixo.
  2. Nossos pais, incluindo parceiros anteriores, juntamente com todos os seus irmãos e irmãs.
  3. Nossos avós , incluindo seus parceiros anteriores
  4. Às vezes, essa linha ancestral vai alem do passado, incluindo alguns bisavós.
Este seria o círculo dos familiares consanguíneos, cuja influência sobre as doenças ou deficiências pode ser observada e verificada.
Também pertencem à nossa alma coletiva outras pessoas que não são nossos familiares.
Aqui estão incluídos:

  1. Todos aqueles cuja perdas ou morte ocasionou uma vantagem para nós e nossa família, como, por exemplo, uma herança.
  2. Todos aqueles cuja morte foi causada por culpa de um membro de nossa família.
  3. Todos aqueles que possuem culpa com relação à morte de algum membro de nossa família ou causaram danos graves a alguém de nossa família.
Formamos uma comunidade de destino juntamente com os indivíduos mencionados nesta publicação. Partilhamos com eles uma alma coletiva, um campo espiritual.
O que isso significa?


  1. A exclusão de nosso amor faz com que um membro de nossa família passe a representá-lo durante a sua vida, sem que tenha consciência disso. Por exemplo através de uma doença ou de uma deficiência, mas também da forma que vivem ou morrem.
  2. A inclusão consciente à nossa família e à nossa alma coletiva, libera nossos emaranhamentos em seus destinos, emaranhamentos que nos fazem adoecer, aliviando as suas consequências.
Bert Hellinger -  A cura - Ed Atman
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Então...não é maravilhoso compreendermos tudo isso? E, na falta da compreensão através da leitura, existem muitos grupos de Constelações Familiares em todo o Brasil.
Você pode ir a um encontro desses, assistir uma Constelação e verificar o que acontece dentro de ti através de suas percepções.
Tenho um grupo que estará Constelando no próximo dia 7 de julho às 19:30. Para participar não há custo e para constelar é necessário fazer contato (41 9962-3302)Venham participar!
Um excelente dia para vocês. Uma semana vibrante repleta de coisas positivas.
Taís

Um comentário:

  1. E isso é tão sutil que mal percebemos.

    Mas com o passar do tempo começamos a não pensar: isso é bom, aquilo é ruim. O tal do dualismo, he, he. Então paramos de cobrar do outro e de nós mesmos o que não se é ainda. Paramos de olhar tanto para fora e buscamos nossa própria melhoria em sermos mais neutros. Um caminho, além da meditação, leituras e pensamentos elevados, creio que é sermos mais rápidos, claros e objetivos.
    O passado reprisado é morto. E pesa. Então quando nossa mente limpa faz-se a limpeza desses amores(família, agregados, etc)
    cármicos.

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